"É muito importante que os trabalhadores de todas as entidades filiadas intensifiquem esta luta, cruzando os braços e realizando manifestações em repúdio aos textos apresentados sobre as reformas", diz trecho da nota divulgada nesta sexta-feira (23) pela Força Sindical reafirmando a participação nos atos do dia 30 contra as reformas. A União Geral dos Trabalhadores também confirmou presença e desmentiu notícia da Revista Època.
Vagner Freitas anuncia paralisações em todos o país e reforça denuncia a ataques golpistas. O momento não é de negociar redução de danos com golpista que respira por aparelhos e muito menos desistir das mobilizações com a ilusão de que é possível negociar com o governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) porque estaria fragilizado.
Os protestos contra o governo ilegítimo de Michel Temer na Parada do Orgulho LGBT em São Paulo continua reverberando no movimento. Em nota divulgada no domingo (18) pelas redes sociais, a União Nacional LGBT (UNA LGBT) afirmou que o governo Michel Temer, que "se afunda em sucessivos escândalos", "esvaziou a política de direitos humanos". A entidade defende no documento a convocação de eleições Diretas Já e convoca a militância para a greve do dia 30 de junho, convocada pelas centrais sindicais.
Os trabalhadores e trabalhadoras do setor de Transporte de São Paulo (Metroviários, Condutores, Transporte de Cargas, Ferroviários) aprovaram, em plenária nesta segunda-feira (19), no Sindicato dos Condutores de São Paulo, o calendário de luta das centrais para a construção da greve geral do dia 30 de junho.
A seção baiana da Frente Brasil Popular confirmou, na última segunda-feira (13/06), a realização de uma greve geral no Brasil no próximo dia 30 de junho, em mais um protesto contra as reformas do governo Temer e por eleições diretas para presidente. Em Salvador haverá paralisações durante 24h e a tradicional passeata saindo do Campo Grande, a partir das 15h.
São Paulo, Rio Grande do Sul e Rondônia prosseguem de 12 a 16 de junho mobilizados rumo à greve geral indicada pelas centrais sindicais para o dia 30 de junho. Nesta segunda-feira (12) foram definidas assembleias e realizadas blitzes a parlamentares em aeroportos do país. As centrais de trabalhadores unificadas preparam nova greve contra as reformas da Previdência Social e trabalhista e pedem a renúncia do presidente ilegítimo Michel Temer.
“As medidas representam uma série de absurdos para desmontar os nossos direitos. A reforma Trabalhista e a terceirização irrestrita juntas rasgam a CLT e retiram conquistas históricas da classe trabalhadora”, explicou o secretário-geral e presidente eleito do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão. A posse da nova diretoria acontecerá em 19 de julho.
Os metalúrgicos do Estado de São Paulo, ligados à Força Sindical, apoiam a nova paralisação nacional, indicada pelas Centrais Sindicais para 30 de junho. A categoria, que reúne cerca de 600 mil em todo o Estado, teve forte atuação na greve geral em 28 de abril e nas demais ações unitárias do sindicalismo contra as reformas neoliberais de Temer.
A definição pelas centrais sindicais de uma data indicativa para uma nova greve geral tem movimentado sindicatos e federações. 30 de junho foi a data escolhida pelas entidades e deve ser referendada por sindicatos, federações e confederações de trabalhadores. A agenda das centrais, que envolve também mobilização no dia 20 de junho, protesta contra as reformas previdenciária e trabalhista.
Na greve geral do dia 28 de abril os trabalhadores metroviários de São Paulo paralisaram mais de 90% da categoria, o que foi estratégico para o êxito do movimento no Estado. Segundo Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato dos Metroviários de SP, os trabalhadores mostram disposição em aderir à nova greve indicada para o dia 30 de junho pelas centrais sindicais de trabalhadores.
Por Railídia Carvalho
As Centrais Sindicais definiram na manhã desta quarta-feira (7), em reunião em São Paulo, organizar uma série de atividades em todo o País dia 20 de junho – data indicada para um grande esquenta rumo à greve geral do dia 30. A orientação às Confederações, Federações e Sindicatos é fazer grandes panfletagens e agitação com carro de som, a fim de seguir no trabalho de conscientização dos trabalhadores e da população sobre o que está em jogo com as reformas trabalhista e previdenciária.
Trabalhadores dos bancos privados de todo o país se reúnem até esta quinta-feira (8), em São Paulo, para organizar a mobilização em defesa do emprego e combater a terceirização e as reformas trabalhista e da Previdência. O Encontro Nacional de Funcionários dos Bancos Privados teve início nesta terça-feira (6). Os trabalhadores também endossaram a participação na greve convocada pelas centrais para o dia 30 de junho.