As centrais de trabalhadores anunciaram nesta terça-feira (27) que o Brasil vai parar no dia 28 de abril em protestos contra as reformas da Previdência Social, trabalhista e contra a terceirização irrestrita. Na próxima sexta-feira (31), as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estarão nas ruas em atos pelo Brasil contra a reforma, um esquenta para a greve geral.
Por Railídia Carvalho
Está decidido: o Brasil vai parar no dia 28 de abril. Nessa data, as centrais sindicais farão o seu grande ato unitário contra as reformas da previdência e trabalhista encaminhadas pela gestão de Michel Temer.
Contra a retirada de direitos do povo brasileiro, em especial da classe trabalhadora, centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e sociedade civil organizada voltam a ocupar as ruas na próxima sexta-feira (31), Dia Nacional de Mobilização e Luta. Organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a manifestação vai preparar o país para a Greve Geral que acontecerá em abril.
“Nenhum direito a menos e Fora Temer” foram as frase mais ouvidas pelas ruas de Florianópolis, durante toda esta quarta-feira (15), Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência, convocado pelas centrais sindicais brasileiras e organizado, em Santa Catarina, pelo Fórum de Lutas em Defesa de Direitos.
Estudantes, professores, bancários, sindicalistas, comerciários, universitários, profissionais liberais, mulheres, representantes de diversas frentes dos movimentos sociais e de partidos políticos voltara a ocupar as ruas de Fortaleza nesta sexta-feira (11), para protestar contra o governo golpista de Michel Temer; contra a PEC 55, que limita gastos do governo até 20 anos; e contra a ameaça de perda de direitos da classe trabalhadora.
Trabalhadores do campo e da cidade de todo o país prometem parar o Brasil na próxima sexta-feira (11). A Greve Geral, organizada pelas principais centrais sindicais, e com o apoio das diversas entidades e frentes dos movimentos sociais, tem como pauta a luta contra a PEC 55, que tramitou na Câmara como PEC 241, e limita, por até 20 anos, os gastos públicos; e em defesa dos direitos dos trabalhadores.