O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, determinou nesta quinta-feira (2) o pagamento dos dias parados aos professores da rede pública estadual de São Paulo, que ficaram três meses em greve e retomaram ao trabalho em junho. A decisão vem como um duro golpe à gestão Alckmin, que se negou a negociar com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp).
Na tarde desta quarta-feira (1º/7), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou requerimento da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) para a realização de audiência pública que discutirá a greve dos servidores técnico-administrativos das instituições públicas de ensino superior do Brasil e o papel desses trabalhadores nas universidades brasileiras. Os servidores estão em greve desde o dia 28 de maio e ainda não conseguiram uma negociação efetiva com o governo.
O Distrito Federal amanheceu parado nesta segunda-feira (8), o mais de 12 mil rodoviários da capital entraram em greve e não têm data para terminar. Como não houve negociação, a paralisação, que foi decidida em assembleia, continuou nesta terça-feira (9). Eles exigem 20% de reajuste salarial, 30% de aumento no vale-alimentação e plano de saúde familiar. As empresas oferecem apenas 8,34% de reajuste nos salários.
A greve dos ferroviários paralisa nesta quarta-feira (3) completamente duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a 10-Turquesa, que liga a capital à cidade de Rio Grande da Serra, e a 12-Safira, que liga a zona leste ao centro. Operam parcialmente as linhas 7-Rubi, entre as estações Barra Funda e Caieiras, e 11-Coral, entre Luz e Guaianazes.
Enquanto a greve dos professores do Estado de São Paulo completa 75 dias, alunos de duas escolas estaduais da zona oeste da cidade dizem estar sendo repreendidos por parte da direção. A meninada apoia os professores grevistas, justificando que todo e qualquer tipo de organização para debater o assunto dentro das escolas possa virar motivo de represálias.
Os trabalhadores da Companhia do Metropolitano (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram nesta quarta-feira (20), em assembleia, entrar em greve a partir do dia 27 de maio.
Mais de 50 mil servidores públicos do Paraná fizeram uma grande marcha nesta terça-feira (19) contra o governador Beto Richa (PSDB). A concentração aconteceu na Praça Tiradentes e os manifestantes seguiram em passeata até a frente do palácio do governo, onde dirigentes do Fórum das Entidades Sindicais foram recebidos por secretários para uma reunião. No entanto, as duas partes não entraram em acordo.
Funcionários da Eletrobras Amazonas Energia entram no quarto dia de paralisação nesta quarta-feira (13). Segundo o Sindicado dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amazonas (Stiuam), vários estados aderiram à greve.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, na noite de terça-feira (13), com centenas de jovens metalúrgicos na abertura do 8º Congresso dos Metalúrgicos do ABC Paulista. Ele voltou a criticar tentativa de criminalização do PT e debateu diversos temas com a juventude.
Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviário Urbano de São Paulo, que representa cerca de 40 mil trabalhadores, motoristas e cobradores vão cruzar os braços em protesto contra o baixo reajuste oferecido pelas empresas.
O promotor de Justiça do Ministério Público Estadual Otávio Ferreira Garcia manifestou-se contrário ao corte de salário dos professores que aderiram à greve iniciada no dia 16 de março, em decisão encaminhada ao Tribunal de Justiça de São Paulo. O promotor ressaltou que o direito de greve é assegurado na Constituição Federal e já foi reconhecido pela Suprema Corte como passível de ser exercido, inclusive por funcionários públicos, portanto, não é admissível o desconto.
Após uma semana do massacre ocorrido no Paraná, cai o secretário de Educação Fernando Xavier Ferreira, já o secretário de Segurança Pública, o deputado federal licenciado Fernando Francischini (SDD), está sendo pressionado para entregar o cargo. Em declaração exclusiva à Rádio Vermelho, Ramon Bentivenha, que presta assessoria jurídica aos professores atacados no Paraná, disse que "a queda é importante, mas ainda não pode ser considerada uma vitória",.
Por Joanne Mota