Os professores da rede estadual de educação decidiram manter a greve que dura dois meses após a assembleia desta quarta-feira (2) no Club Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio. O ato dos profissionais da educação na terça (1º/10) na Cinelândia foi a questão mais frisada pelos professores e pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). Para eles, a atuação da polícia foi um ato truculento e sem necessidade.
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos, da Câmara dos Deputados, aprovou na última quarta-feira (2), requerimento de autoria do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), solicitando a realização de audiência pública para buscar a intermediação de diálogo entre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban/Fenaban) e os bancários, em greve em todo o país, desde o último dia 19.
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, aprovou na manhã desta quarta-feira (2), requerimento de autoria do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), solicitando a realização de audiência pública para buscar a intermediação de diálogo entre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e os bancários, em greve em todo o País, desde o último dia 19.
Tumulto, saques, depredação, medo. Como sempre a grande mídia escolhe a dedo as palavras para descrever protestos de rua. Não é de hoje que existe a tentativa de criminalizar os movimentos sociais mas, desta vez, estão tratando educadores como criminosos. No sábado, a cobertura sobre a desocupação da Câmara havia clara manipulação. E o mesmo se repete nesta quarta, um dia depois de um grande protesto no Rio, em solidariedade aos professores.
A greve dos bancários chega ao 14º dia nesta quarta-feira 902) e estão paralisadas 403 agências no Ceará. Na última terça-feira, 1º/10, os bancários cearenses aumentaram a mobilização para mostrar a força da categoria e lutar contra a intransigência do Governo e dos banqueiros, e forçar a reabertura das negociações.
A greve dos bancários a cada dia fica mais forte em todos os estados brasileiros. A terceira semana de paralisação nacional começou com 821 agências fechadas na Bahia. Das 295 unidades de Salvador, 289 estão sem atendimento.
O deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) requereu à Comissão de Trabalho da Câmara a realização de uma audiência pública para buscar respostas às reivindicações dos bancários, que estão em greve em todo o País desde a última quinta-feira (19). Diante da falta de respostas dos representantes dos bancos, o deputado solicita que a Comissão promova a audiência reunindo diretores da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e representantes dos trabalhadores, para promover o diálogo entre os setores.
A greve nacional dos bancários chega nesta segunda-feira (30) a 12 dias e a total responsabilidade por esse quadro é dos banqueiros. Desde 5 de setembro, ou seja, há exatos 25 dias, os negociadores da Federação dos Bancos (Fenaban) sabem que os bancários não aceitariam a proposta de 6,1% de reajuste, sem qualquer aumento real para salários, piso, vales, auxílios, nem para a PLR.
A intransigência da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a condução nada convencional utilizados para tentar enfraquecer a greve legítima e pacifica dos bancários foram debatidos pelo Comando Nacional, nesta quinta-feira (26). O presidente da Federação Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, participou da reunião.
Continuam com os braços cruzados bancários, em agências de diversos bairros de Fortaleza, nesta sexta-feira, 9º dia de greve da categoria. As agências desses bairros da Capital se juntam com diversas outras unidades paralisadas em todo Interior do Estado por tempo indeterminado, até que surja proposta decente que contemple os anseios dos bancários. No Ceará, 383 agências fecharam as portas, sendo 186 na Capital e 197 no Interior. Em todo o Estado existem 507 agências.
Os funcionários dos Correios da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios (Fentect) decidiram encaminhar ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) uma nova proposta de acordo. O documento foi fechado na quarta-feira (25), durante reunião do comando de greve em Brasília.
Em discurso no plenário da Câmara, nesta quinta-feira (26), a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) destacou que as reivindicações dos bancários – em greve nacional – de aumento salarial de 11,9%, “são plenamente compatíveis com o elevado lucro que o sistema financeiro teve nesse período”.