“A categoria dos eletricitários está de parabéns pela mobilização em todos os estados do país. Essa paralisação demonstra a luta aguerrida de todos os companheiros na defesa de uma Eletrobras pública, eficiente e para todos os brasileiros.” Esta foi a definição do presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Pedro Blois, para o primeiro dia de greve dos eletricitários, que mobilizou a grande maioria dos trabalhadores(as) do setor.
A Eletrobras completou 56 anos de existência nesta segunda-feira (11) sob greve dos trabalhadores da estatal. Em diversos estados, foi denunciado o avanço da privatização da empresa comandada pelo governo de Michel Temer e pelo presidente da Eletrobras Wilson Pinto. Iniciada à meia-noite desta segunda, a greve de 72 horas deve prosseguir até a quarta-feira (13). O abastecimento de energia está garantido à população. A expectativa é que 24 mil trabalhadores cruzem os braços.
A CUT e a FUP denunciaram o governo brasileiro no Comitê de Liberdade Sindical da Organização Internacional do Trabalho (OIT), nesta sexta-feira (8), por cerceamento do direito dos trabalhadores e trabalhadores de realizar uma greve legal e justa em defesa do patrimônio público e do povo brasileiro.
Por Marize Muniz
Petroleiros de Minas fizeram um atraso na manhã desta quinta-feira (7) em protesto contra a injusta e arbitrária punição aplicada a um trabalhador da Regap durante a greve de 72 horas realizada na semana passada.
Leio na Folha de S.Paulo, edição de domingo 27 de maio, instigante interpretação do movimento paredista dos caminhoneiros.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo
Manifestação pediu a redução nos preços dos combustíveis e gás de cozinha, além de defender uma Petrobras pública a serviço do interesse nacional.
São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Amazonas, Rio de Janeiro e Pernambuco são alguns dos Estados onde a greve de 72 horas dos petroleiros mobilizou nesta quarta-feira (30) trabalhadores e movimentos sociais e sindicais. O protesto é pela redução do preço do diesel, da gasolina e do gás de cozinha que atingiram preços abusivos resultante da política de ajustes comandada pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente.
A política de reajuste dos combustíveis comandada pelo atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, é um dos alvos da greve de advertência de 72 horas dos petroleiros, iniciada à meia-noite desta quarta-feira (30). Às vésperas do início do protesto algumas refinarias receberam a presença da tropa de choque da Polícia Militar, como a Replan, em São Paulo. Decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou na terça-feira (29) à noite a greve ilegal.
Os direitos dos professores do ensino básico da rede particular de São Paulo estão assegurados até 28 de fevereiro de 2019. Reunidos em assembleia nesta terça-feira (29) trabalhadores aprovaram a contraproposta do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de São Paulo (Sieeesp) que recuou na proposta inicial de retirar direitos e preservou integralmente as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
O reajuste abusivo no preço do diesel fez explodir a greve dos caminhoneiros e escancarou a política do governo Michel Temer e de Pedro Parente para os combustíveis. O anúncio em abril de venda das refinarias da Petrobras, que tem efeito nos ajustes, intensificou a mobilização dos petroleiros, que realizam nesta quarta-feira (30) paralisação de 72 horas pela redução do diesel, da gasolina e do gás de cozinha.
Por Railídia Carvalho
José Maria Rangel, coordenador-geral da FUP, critica Pedro Parente, que só "atende aos interesses do mercado", e explica a greve dos petroleiros.
Por Sergio Lirio, da CartaCapital
A quase total paralisação do país, provocada pela greve dos caminhoneiros, expõe o desgoverno do Estado brasileiro. Já tendo inscrito seu lugar na história como um dos maiores movimentos de trabalhadores, a greve que conta com um alto índice de adesão da categoria e apoio popular extrapola o âmbito específico de uma pauta localizada em um interesse corporativo e expõe a inépcia do governo golpista e a fragilidade de seu danoso projeto de poder.
Maria Valéria Duarte de Souza*