A continuidade da greve dos professores mesmo após a Assembleia Legislativa aprovar o projeto de reajuste salarial enviado pelo governo, é a maior demonstração de que a negociação é o caminho correto para por fim ao impasse solucionar a questão. Assim, o presidente do PCdoB na Bahia, Daniel Almeida, avaliou na manhã desta quarta-feira (25/4), o atual estágio do embate entre os professores da rede estadual e o governo em relação ao reajuste salarial da categoria.
O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) disse que tomará medidas judiciais para que a greve nas obras de construção da usina seja considerada ilegal, alegando que as reivindicações estão sendo feitas fora da data-base (1º de outubro). Cerca de sete mil trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Belo Monte cruzaram os braços nesta segunda-feira 923), conforme haviam anunciado na semana passada.
Os operários da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, anunciaram que vão as atividades nos cinco canteiros da obra instalados às margens do Rio Xingu a partir desta segunda-feira (23).
Cerca de dois mil trabalhadores da rede pública de Saúde de São Paulo se reuniram em um ato público na Avenida Paulista na manhã de sexta-feira (20) para pressionar o governo tucano de Geraldo Alckmin a negociar com a categoria, em greve desde o dia 13 de abril. Usando fantasias irreverentes, foram para às ruas para exigir 26% de aumento real. O vale-refeição no valor de R$ 4 também foi lembrado.
Os professores catarinenses entram em greve na segunda-feira (23). Cerca de 4 mil trabalhadores da educação em Santa Catarina, participaram da assembleia estadual, na tarde de terça-feira (17), que rejeitou a proposta do governo e decidiu, por unanimidade, pela paralisação.
Servidores da saúde do estado de São Paulo fazem ato público e assembleia nesta sexta-feira (20), a partir das 10h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista. Os cerca de 100 mil trabalhadores, com data-base em 1º de março, estão em greve desde sexta-feira (13). Há 10 anos sem aumento linear (para toda categoria), eles exigem 26% de aumento real dos salários.
Os trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, esperam o contato do governo federal para intermediar as negociações com a empresa. Nesta quinta-feira (19), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sinalizou que o governo poderá intermediar as conversas para evitar a greve, marcada para segunda-feira (23). Até o final da tarde, o Sntrapav-PA não havia recebido nenhum contato da Secretaria-Geral.
Há exatos 32 anos o país vivia a primeira semana de uma memorável greve de 41 dias que mudaria a sua história, a dos metalúrgicos do ABC. Um dos principais marcos na trajetória de luta dos trabalhadores brasileiros, a paralisação foi deflagrada em 1º de abril de 1980, sob a liderança de um sindicalista que já despontara para o país, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.
Por José Dirceu, Blog do Zé
Trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Belo Monte se reúnem em assembleia na tarde desta quarta-feira (18) para decidir se aceitam a proposta do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), apresentada aos representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav). Eles também decidem se paralisarão as atividades. O Proposta não atende reivindicações da categoria, adiantou o Ministério Público do Trabalho (MPT), que participou da negociação.
Trabalhadores da área da saúde, da rede estadual de São Paulo, cruzaram os braços desde sexta-feira (13) para reivindicar aumento real de 26% e regulamentação da jornada de 30 horas para funcionários do setor administrativo. Segundo o SindSaúde, 40 unidades aderiram à greve na capital, Grande São Paulo e no interior. Desde o dia 23 de março a categoria tenta uma negociação com o governo tucano Geraldo Alckmin.
Em mais uma assembleia, na Praça do Buriti, professores do Distrito Federal (DF) decidiram manter a paralisação da categoria, que já dura 36 dias. Eles reivindicam reajuste de 13,83% em três parcelas, reestruturação do plano de carreira e equiparação salarial com carreiras de nível superior do governo distrital. O Governo do DF (GDF) fez contraproposta que não foi aceita pelos trabalhadores.
União de de Trabalhadores de Imprensa de Buenos Aires (UTPBA) lidera mobilização contra ataque a direitos como salários congelados, desconhecimento dos direitos sindicais e trabalhistas e, sobretudo, o escasso interesse em regularizar os contratos dos jornalistas terceirizados, frutos da flexibilização trabalhista, e dentro de uma lógica empresarial presente em praticamente todos os meiosde comunicação.
Por Francisco Luque, de Buenos Aires