A bancada evangélica ameaça conquistas do movimento LGBT.
A comissão especial que analisa o projeto de lei do Estatuto da Família se reúne terça (9) e quarta-feira (10) para discutir e votar o relatório do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF). O texto define família como o núcleo formado pela união entre homem e mulher.
Durante a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), ocorreram diversas atrocidades contra os direitos humanos, como torturas e perseguições feitas pelo Estado. Dentro desse contexto, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais também foram alvo da violência e da perseguição pelo regime, mas o assunto nunca teve a devida repercussão.
Dois projetos de lei que, entre outros pontos, tratam da definição do conceito de família prometem esquentar a discussão no Congresso Nacional. Pelo nome que receberam, muito parecidos – um Estatuto da Família e o outro Estatuto das Famílias – as propostas parecem ser iguais, mas na prática são completamente diferentes. A primeira é mais convervadora enquanto a segunda é mais progressista.
Em 2015, as crianças chilenas conhecerão a história de Nicolás, um menino que vive em uma família formada por casais homossexuais. Ele mora com os dois pais, Sebastián e Pablo, embora também passe alguns fins de semana com Clara, a mãe biológica. Florencia, a melhor amiga no colégio, não entendia a família de Nicolás, mas, com o tempo, a aceitou, e eles passaram a frequentar a casa um do outro.
Por Victor Farinelli, de Santiago para a Opera Mundi
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7582/14, da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que define crimes de ódio e intolerância. O objetivo é punir a discriminação baseada em classe e origem social, orientação sexual, identidade de gênero, idade, religião, situação de rua, deficiência, condição de migrante, refugiado ou pessoas deslocadas de sua região por catástrofes e conflitos.
Visivelmente nervoso, Mauricio Ruiz caminhou entre uma multidão de jornalistas concentrados em uma pequena sala para romper um tabu no Chile. Com apenas 24 anos, ele assumiu em frente às câmeras sua homossexualidade – feito inédito no país.
No intuito de discutir com a sociedade as questões relativas às mulheres Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (LBT), para além de suas várias identidades de gênero e de orientações sexuais, entre os dias 9 e 11 de junho, acontece em Florianópolis, o Seminário Mulheres LBT: estratégias conjuntas de enfrentamento do machismo, sexismo, misoginia e das LBTfobias.
Fantasiados de havaianas e abraçados em bandeiras com as cores do arco-íris, centenas de homossexuais, bissexuais, travestis e transsexuais lotaram, neste sábado (10), a avenida mais concorrida do centro de Havana, em uma conga multicolorida contra a homofobia, liderada pela filha do presidente Raúl Castro.
Será realizada neste domingo (4) a 18ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. O evento enseja reflexões sobre conquistas do movimento em todo o mundo, como a visibilidade dessa população e o reconhecimento da união homoafetiva. E também sobre desafios que permanecem, como vencer a discriminação e a violência.
A ONU lança nesta segunda-feira (28), em São Paulo, uma campanha para promover a igualdade e o respeito aos direitos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). A campanha "Livres e Iguais" é uma parceria com a prefeitura de São Paulo e faz parte das atividades do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo.
Na série especial de reportagens da TV Brasil sobre os 50 anos do golpe militar, a matéria a seguir mostra como a ditadura perseguia e reprimia os homossexuais.