A Grã-Bretanha substituiu seu embaixador na Argentina em meio à crescente tensão entre os países pela soberania das Ilhas Malvinas.
O ex-ministro britânico da Defesa durante a Guerra das Malvinas, John Nott, acusou a França de "duplicidade" e "traição" depois que uma reportagem da emissora londrina BBC revelou que Paris sabia que uma equipe técnica francesa estava na Argentina em meio ao conflito bélico.
Os cantores e compositores espanhóis Joan Manuel Serrat e Joaquín Sabina respaldaram os reclamos argentinos sobre a soberania das Ilhas Malvinas. Da mesma forma, o músico britânico Steve Morrissey afirmou que “todos sabem que as Malvinas pertencem à Argentina”.
Há poucos dias tornou-se público um curioso pronunciamento subscrito por 17 intelectuais, jornalistas, historiadores e juristas que leva o título “Malvinas, uma visão alternativa”. A respeito o jornal conservador “La Nación” de Buenos Aires, em sua edição do dia 23 de fevereiro passado, sustenta: “um dos eixos centrais da proposta é que o governo (argentino) adote uma posição que leve em conta o princípio de autodeterminação dos malvinenses”.
Por Rina Bertaccini*
A presidenta argentina Cristina Kirchner causou surpresa nessa quinta-feira (1º) ao propor três voos diretos de Buenos Aires às Ilhas Malvinas – o arquipélago do Atlântico Sul cuja posse desencadeou uma guerra verbal nos últimos meses entre a Argentina e o Reino Unido.
Os britânicos reagiram ao boicote de produtos vindos do Reino Unido. proposto pela ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, a um grupo de empresários no país. Um porta-voz do governo britânico afirmou, nesta quarta-feira (29), que a proposta é contraproducente e precisa ser discutida entre os dois governos.
Em declaração realizada nesta terça-feira (28) pela ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, pediu a gerentes e presidentes de pelo menos vinte empresas nacionais e multinacionais que deixem de comprar produtos do Reino Unido e passem a importá-los de outros países que reconheçam a soberania argentina das Ilhas Malvinas.
O governo da província da Terra do Fogo, a mais ao sul da Argentina, proibiu o ingresso ao porto de Ushuaia de um cruzeiro com bandeira de Bermuda, uma colônia britânica.
O Comitê de Descolonização da ONU elegeu nesta quinta-feira (23) o Equador como seu presidente para 2012 e incluiu o tema das Ilhas Malvinas em sua agenda para o próximo 14 de junho.
Ao negar as acusações da presidente Cristina Kirchner de que esteja militarizando o Atlântico Sul e rejeitar qualquer solução negociada sobre a soberania das ilhas Malvinas, o governo do premiê David Cameron comprou uma briga complicadíssima, impossível de ser vencida: com seu próprio passado que combinou, com perfeição, a intransigência, o garrote e a libra.
Inúmeras personalidades da Argentina recusaram nesta quarta-feira (22) o apoio a um texto assinado por um grupo de intelectuais que pede a revisão da política oficial sobre o conflito com o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas.
O chanceler da Argentina, Héctor Timerman, entregou, no último dia 10, uma denúncia pela militarização do Atlântico Sul e das Ilhas Malvinas pelo Reino Unido ao presidente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Kodjo Menan.