Em matéria publicada nesta terça-feira (12) no Portal Vermelho, apontamos que o consórcio oposicionista resgatou a estratégia de 2015 de vazamentos seletivos para ressussitar a campanha do impeachment. Como o caminho trilhado foi desmontado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a oposição joga suas fichas no processo que abriu junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Por Dayane Santos
O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), participou nesta terça-feira (12) de encontro em Brasília com deputados aliados para discutir a eleição para a liderança do partido na Casa, que ocorrerá logo após o retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro.
Em entrevista a uma rádio da Bahia, nesta segunda-feira (11), o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que a oposição tem uma “única bandeira”, o golpismo, e classificou as manobras pelo impeachment da presidenta Dilma como “descabidas”.
Em entrevista ao site Brasil 247, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a conduta do governo desmontou as maquinações golpistas da oposição. “Quem era a favor do impeachment hoje se dá conta de que o governo da presidenta Dilma é o maior aliado no combate à corrupção”, disse Cardozo, na entrevista concedida aos jornalistas Leonardo Attuch e Paulo Moreira Leite.
Em entrevista ao site Brasil 247, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a conduta do governo desmontou as maquinações golpistas da oposição. “Quem era a favor do impeachment hoje se dá conta de que o governo da presidenta Dilma é o maior aliado no combate à corrupção”, disse Cardozo, na entrevista concedida aos jornalistas Leonardo Attuch e Paulo Moreira Leite.
A investida da oposição foi contida. Começou o ano novo com certo equilíbrio de forças, com um viés desfavorável às forças de direita, sobretudo aquelas comprometidas com o golpe reiterado através de um pedido de impeachment de jogo político, sem base jurídica, não podendo ser acolhido nos marcos da Constituição.
Por Renato Rabelo*
As sucessivas derrotas da oposição golpista têm tirado o sossego de alguns deles que, babando e rangendo os dentes, acham que botam medo em alguém. O senador tucano Aloysio Nunes (PSDB-SP), que no ano passado disse que queria ver a presidenta Dilma Rousseff “sangrar”, resolveu iniciar o ano com outra frase de impacto para as manchetes dos jornais da grande mídia.
Em entrevista ao programa São Paulo, Brasil, apresentado por Paulo Markun na TV Câmara da capital paulista, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) afirma que ser de direita no Brasil não é crime, “crime é ser golpista”. Para ele, a direita brasileira já está percebendo que um golpe seria catastrófico para o Brasil, mas apontou que incomoda “a falta de nível dos protagonistas da crise atual”.
Por meio de sua página no Twitter, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta segunda-feira (4) que o processo de abertura do pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff está fadado ao fracasso porque não tem fundamentação jurídica.
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo neste domingo (3), o jurista e professor titular da Faculdade de Direito da USP, Gilberto Bercovici, enfatiza que o impeachment “não é o voto de desconfiança do sistema parlamentarista, nem ‘recall’ de cargo eletivo”.
Certamente por receio que a presidenta Dilma cumpra fielmente uma das suas principais propostas de campanha (“não deixar pedra sobre pedra”, em relação aos casos de corrupção) é que percebemos o esforço descomunal de notórios corruptos na luta para afastar Dilma da Presidência da República, antes que ela os pegue com a boca na botija.
Ex-ministro nos governos dos ex-presidentes Lula e Itamar Franco, o cearense Ciro Gomes, agora no PDT, faz uma síntese do cenário político brasileiro e compara a situação atual como "igual aos 10 anos anteriores a 1964" e "quase igual a 1964".