Apesar de tantos pedidos, impeachment do presidente Jair Bolsonaro carece de pressão social, prejudicada pela pandemia. Placares de outras votações na Câmara comprovam tranquilidade do governo
Jair Bolsonaro pode ficar na presidência até 2022 – caso um processo de impeachment não abrevie o mandato – e as lideranças democráticas precisam estar preparadas para apresentar projetos para o Brasil.
A Comissão Justiça e Paz também pede engajamento pela vacinação, pelo auxílio emergencial e pela CPI da pandemia
Como em edições anteriores, os protestos são contra a necropolítica adotada pelo governo Bolsonaro, materializada no descaso com a pandemia causada pelo novo coronavírus, que já matou mais de 220 mil pessoas no país
No documento, PT, PCdoB, PDT, PSB, PSOL e Rede Sustentabilidade afirmam que Jair Bolsonaro não garantiu direito à saúde e violou dignidade humana.
“A rota do impeachment recém-descoberta como recurso de legitima defesa da sociedade ganha o caminho das ruas com as carreatas que proliferam e o adensamento da opinião pública em seu favor. Diante da miséria política do país, entretanto, nada garante a ela um final feliz”
Justificativa tem como base o colapso na saúde, mortes por asfixia em Manaus (AM) e a ingerência do governo diante do agravamento da pandemia.
Se nossos representantes permanecerem calados diante de facínoras, deverão ser considerados cúmplices desse e de outros crimes. Se a Procuradoria Geral da República engavetar investigações que devem ser realizadas ou ser capa do presidente, isso tem nome: prevaricação.
Números são próximos ao pior momento do governo, mas maioria ainda não quer impeachment do presidente.
Em 2016, Dilma Rousseff foi destituída do poder por muito menos. É preciso impedir Bolsonaro para que o Brasil respire.
Já existem pelo menos dois perfis no Twitter divulgando um placar do impeachment de Jair Bolsonaro