Proposta que está sendo trabalhada pelo Ministério da Fazenda busca enfrentar uma das mais antigas distorções do sistema tributário: a isenção dos endinheirados
Objetivo é melhorar condições do Medicare, das creches, da educação infantil, do preço da insulina e expandir a faculdade gratuita.
Maioria considera que o progresso do país está condicionado à redução das desigualdades entre ricos e pobres; Lula propõe “reforma solidária”
Impacto foi calculado por pesquisadores da USP prevendo
um programa de proteção social de R$ 125 mensais para os 30% mais pobres.
O cartunista Aroeira criou a pré-adolescente negra Niara para explicar as distorções na cobrança de impostos no Brasil.
A nova tributação anual e permanente para todos que viverem no país, incluindo estrangeiros, já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados por ampla maioria. O imposto será pago por 152 milionários.
Economista também voltou a defender a retomada dos investimentos públicos para sair da crise e criticou o “veneno neoliberal” que interdita o debate econômico.
Plataforma contabiliza isenções fiscais e propõe conceito de privilégios tributários.
Foi recorrendo a taxas excepcionais sobre os mais ricos que as grandes dívidas públicas do período pós-guerra foram extintas – e que o pacto social e produtivo das décadas seguintes foi reconstruído
Em 2019, PCdoB, PT, PSOL, PDT, PSB e Rede já haviam apresentado uma proposta sobre reforma e pretendem, neste ano, levar o debate adiante no Congresso
É preciso enfrentar os privilégios. Se quisermos reduzir as desigualdades para garantir uma reforma tributária justa e solidária, os tributos deverão focar mais a renda e o patrimônio.
Para economista, é preciso “garantir o financiamento do Estado e transferir renda do rico para o pobre”