O Enem resolveu falar de surdez. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 solicitou aos os candidatos escreverem sobre os “desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Obviamente, para nós, pessoas com deficiência, é um tema conhecido.
Por Adriana Dias*
Apontar caminhos para garantir oportunidades iguais no mercado de trabalho para negros, LGBTs, mulheres e deficientes é o objetivo do I Fórum Baiano da Diversidade no Mundo do Trabalho. A atividade aconteceu nos dias 23 e 24 de outubro sob a iniciativa da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia.
Por Railídia Carvalho
O cinema passou a fazer parte da rotina escolar de aproximadamente 100 alunos do ensino fundamental e médio da Capital cearense. Com atividades que trabalham técnicas de animação a partir dos recursos audiovisuais, o projeto Enel Compartilha Animação capacita meninos e meninas de escolas públicas na sala de aula e oferece ferramentas para que os próprios alunos produzam seus filmes.
A Plataforma Brasileira de Política de Drogas, rede composta por 44 organizações não governamentais, núcleos de pesquisa, coletivos e associações de diversos campos de atuação, lançou uma nota rechaçando a intenção do prefeito eleito João Doria Jr. em encerrar o programa de redução de danos, De Braços Abertos.
As políticas públicas criadas há 10 anos e que tem assegurado inclusão social inédita no Brasil repercutiram na Rio 2016. Comoveu a todos a história do filho da faxineira da rodoviária de Salvador, Isaquias Queiroz dos Santos, que conquistou três medalhas na canoagem. O ex-feirante Robson Conceição, medalha de ouro no boxe, tem trajetória familiar semelhante a de Isaquias. Com o apoio de políticas de inclusão, os atletas superaram a desigualdade.
Logo após o anúncio do governo interino de Michel Temer sobre a fusão do ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT&I) com o ministério da Comunicação, formando o ministério da Ciência e Tecnologia e Comunicações, era notório que muitos retrocessos ocorreriam no setor. Há denúncias do fim de políticas públicas voltadas para a população menos favorecida, com a extinção da Secretaria de Inclusão Social.
Instituído em 2004 na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, por meio da Lei 13.075, o Programa Antonieta de Barros, (PAB) oportuniza estágio a jovens em condição de vulnerabilidade social (com renda familiar de até 2,5 salários mínimos). Com pouco mais de uma década de existência, 251 jovens já passaram pelo programa, sendo 60% mulheres e 40% homens.
O núcleo tem a finalidade de realizar o atendimento educacional especializado para pessoas com deficiência no ensino superior.
São 300 vagas destinadas, prioritariamente, para residentes no Grande Vicente Pinzon e em vulnerabilidade social. O curso faz parte das ações do programa Ceará Pacífico.
As ações de fiscalização e mobilização desenvolvidas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) em 2015 possibilitaram que cerca de 40 mil (39.241) pessoas com deficiência e beneficiários reabilitados da Previdência Social fossem inseridos no mercado de trabalho. A unidade da federação que mais inseriu esse público foi São Paulo, onde 9.855 novos trabalhadores ingressaram no mercado.
O Brasil viveu um inquestionável processo de redução de suas desigualdades de natureza social e econômica ao longo da última década e meia. A diminuição do número de indivíduos e famílias que viviam em situação de miséria e pobreza extrema contribuiu para a melhoria de um conjunto de indicadores que procuram avaliar os aspectos da qualidade de vida e da inclusão social.
Por Paulo Kliass