Conversa telefônica legalmente interceptada revela que o líder ruralista Sebastião Ferreira Prado planejava o pagamento de R$ 30 mil a advogado ligado à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), responsável pelo relatório da Proposta de emenda Constitucional (PEC) 215, na Comissão Especial que aprecia a matéria na Câmara dos Deputados. É o que afirma nota divulgada pelo Ministério Público Federal de Mato Grosso nesta quita-feira (21).
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) veio a público manifestar sua perplexidade diante das denúncias divulgadas pelo Ministério Público Federal do Mato Grosso (MPF/MT), nesta quinta-feira (21), envolvendo ruralistas, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e o parlamentar relator da Comissão Especial da Câmara Federal, que trata da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/00, que transfere a competência da União na demarcação das terras indígenas para o Congresso.
Associada à manifestação e representação de linhas de pensamento, tem crescido o número de indígenas disputando cargos políticos nas eleições. No Amazonas, por exemplo, a campanha é feita de forma diferente. Dois candidatos indígenas buscam votos em comunidades e aldeias. Fidelis Baniwa e Justina Ticuna disputam com outros 40 candidatos duas vagas que o PCdoB busca na Assembleia Legislativa do Estado.
Uma segunda onda de indígenas isolados totalmente vulneráveis tem estabelecido contato com comunidades na selva amazônica brasileira, apenas algumas semanas depois de que especialistas do Brasil disseram em tom de alarme a possibilidade de que ocorrerá o "genocídio e exterminio” de uma tribo isolada. Acredita-se que o grupo, formado por cerca de duas dezenas de indígenas, inclui homens, mulheres e crianças. Segundo informações, eles fugiam dos ataques de invasores no Peru.
Os moradores do Território indígena Wichí, de Ramón Lista, em Potrillo, Formosa (Argentina), vivenciaram horas de terror. Na manhã do último dia 28 de julho, a pequena comunidade foi invadida por cerca de 70 policiais, que deixaram um rastro de violência, roubo, destruição, agressões e detenções arbitrárias. Somado a isso, médicos de Formosa se negaram a atenderem às crianças Wichí atacadas e, na delegacia, houve recusa no atendimento para denunciar a repressão policial.
No último dia 20 de maio, homens armados tentaram matar Enrique Cabezas, que fez uma campanha em favor do acesso às terras ancestrais de sua comunidade, na bacia do rio Curvaradó, noroeste da Colômbia. Atualmente, existe uma base militar nas terras, que são propriedade coletiva das comunidades do Curvaradó e são reclamadas.
Na primeira mesa que a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) dedicou aos índios e à Amazônia, a escrita deu lugar à imagem e à narrativa oral. A fotógrafa suíça Claudia Andujar, que fez um trabalho de saúde preventiva em terras yanomamis na década de 1970, em Roraima, e o xamã indígena Davi Kopenawa, pajé e presidente da Hutukara Associação Yanomami apresentaram nesta sexta-feira (1º) um pouco da cultura da etnia por meio de fotos e relatos.
No mês de novembro, Brasília (DF) sediará a 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista. A convocação para o encontro foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (25). O tema da Conferência será "A relação do Estado Brasileiro com os Povos Indígenas no Brasil sob o paradigma da Constituição de 1988".
Ainda nos primeiros anos da escola, quando as crianças têm seus contatos iniciais com a história brasileira, uma das perguntas propostas por muitos professores é “Quem descobriu o Brasil?”. A esta indagação, é comum que se espere que a criançada em coro responda “Pedro Álvares Cabral”.
“Fortalecer os direitos florestais comunitários é uma estratégia essencial para reduzir bilhões de toneladas de emissões de carbono, sendo uma maneira efetiva para os governos cumprirem com as metas climáticas, proteger as florestas e proteger a subsistência de seus cidadãos.” Esse é o resultado de um estudo publicado pelo World Resources Institue (WRI) em parceria com o Rights and Resources Initiative (RRI), que coloca gestão das terras indígenas brasileiras como modelo de sucesso.
As professoras Trukás, da ilha de Assunção, uma das maiores do Rio São Francisco, utilizam livros, elaborados por elas mesmas, para ensinar a cultura do seu povo
Pelo menos 53 índios foram assassinados no Brasil em 2013, segundo Relatório Anual da Violência Contra os Povos Indígenas, do Conselho Indigenista Missionário, CIMI.