Como na Europa de hoje, os Indignados, os com bronca por sua situação de párias na moderna sociedade capitalista, na Bolívia estão os indigenados que marcham pelos terrenos da honra e da rebelião, os que levam sua condição étnica na pele, no grito e na vitória.
Por Coco Manto*, no Diálogos do Sul
Batendo panelas, frigideiras e tampas para se fazer ouvir pelos poderes públicos, cerca de dois mil espanhóis marcharam no sábado (13) no centro de Madri para protestar que os efeitos da crise recaiam na população, enquanto os bancos são resgatados.
Chamado de “Robin Hood espanhol” por publicações da grande midia, Juan Manuel Sánchez Gordillo liderou marcha de trabalhadores em agosto e chamou a atenção ao tomar alimentos de um supermercado e distribuir a famílias pobres.
Indignação. Este é o sentimento de amigos, familiares de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, da militância do PCdoB e do movimento sindical classista. Os executores do duplo homicídio, ocorrido em 29 de junho de 2010, Wagner Luis Lopes de Souza, Edilson Duarte de Araújo e Adailton Araújo de Jesus, foram libertados.
No primeiro aniversário das reivindicações populares que mobilizaram a Espanha em 2011, a população voltou à rua para protestar contra o governo e comemorar as pequenas, mas importantes vitórias do movimento que ficou conhecido como “os indignados”, ou 15-M, em alusão ao 15 de maio.
Milhares de "indignados" – integrantes do movimento social nascido há um ano em protesto contra a crise econômica, a ganância dos bancos e as consequências do capitalismo – voltaram às praças da Espanha neste sábado (13), no pontapé inicial de quatro dias de mobilizações para demonstrar que seu espírito continua vivo.
A convocatória apareceu uma tarde na rede. Alguém a postou no Facebook porque havia visto no mural de um amigo que, por sua vez, havia visto no Twitter, publicada por alguém que havia levantado de um blog e assim até o infinito. Uma das plataformas cidadãs convocadoras, a “Democracia Já!”, havia tentado a sorte com pequenas manifestações uns dias antes, mas nem sequer eles esperavam um êxito tão importante.
Por Oscar Guisoni, na Carta Maior
Em 17 de outubro de 2011, uma jovem de 24 anos esperava ansiosa pela entrevista que anunciava o retorno do programa de entrevista Roda Viva, da TV Cultura. No centro, cabo Anselmo, que delatou diversos militantes à ditadura que mortos ou desaparecidos. Aquele homem falando abertamente ao vivo na televisão, impune, causou-lhe tamanha indignação que, quando se deu conta, estava com uma amiga na porta da emissora, em São Paulo, arremessando dois ovos no carro que o levava embora.
A cada dia, nasce uma história em “Os filhos dos dias”; obra que traz 366 histórias de invisíveis que merecem ser contadas. O escritor uruguaio fala de seu novo trabalho em uma entrevista para o LARED21/La Republica, reproduzida pelo Vermelho. "O livro toca todos os temas sempre a partir de histórias concretas. Não é um livro teórico", explica.
“O dia que este tipo de rap politizado não existir mais, o rap morreu”, afirma o cantor
Promotores de Nova York retiraram por falta de provas a maioria das acusações criminosas e contra integrantes do movimento pacifista estadunidense Occupy Wall Street (OWS).
Um grupo de jovens, provenientes de diversos países da Europa, protestou neste domingo (15) por toda a cidade de Roma contra a crise econômica e financeira na zona do euro.