Há um debate acerca do padrão de continuidade e mudança entre a política externa de Fernando Henrique e Lula. A análise da dinâmica de integração regional ajuda a elucidar as diferenças de orientação. O artigo sugere, portanto, que o governo Lula provocou uma inflexão na integração sul-americana a partir da combinação de dois processos: aprofundamento e alargamento. Este é o objetivo desta reflexão.
Por Diego Pautasso*
Com quase 80 mil visualizações, o curta Una y Diversa, produzido também por Rafael Gomes, diretor do Cuca da UNE, traz um pouco do cotidiano dentro da primeira universidade integradora dos saberes e da cultura latino-americana, a Unila. Sediada em Foz do Iguaçu (PR), a recente experiência da Unila revela o potencial criador presente no continente e nos instiga a repensar o que é a universidade.
Nesta segunda-feira (26), o Mercado Comum do Sul (Mercosul) completa 21 anos. O bloco foi instituído em 1991 pelo Tratado de Assunção assinado entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Hoje, a Venezuela está em processo de adesão. Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru são membros associados e México e Nova Zelândia, Estados observadores.
O Espaço Cultural Diálogos do Sul, em parceria com o Memorial da América Latina, oferece, de 31 de março a 16 de junho, o curso de extensão acadêmica "Os Caminhos da Integração na América Latina: de Bolívar à Unasul".
Os chanceleres da União de Nações Sul-americanas (Unasul) aprovaram, no sábado (17), o programa de investimentos de US$ 10 milhões do orçamento destinado à região para 2012. A reunião foi realizada em Assunção, no Paraguai. Os representantes também reiteraram o apoio à Argentina na disputa pela soberania das Ilhas Malvinas travada com a Grã-Bretanha.
A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) se reúne nesta terça-feira (13) para votar as mensagens do Poder Executivo sobre o convênio que constitui o Banco do Sul e as contribuições para o orçamento do Instituto Social no Mercosul (ISM).
Com 1,9 milhões de quilômetros quadrados, 210 milhões de habitantes e 1,1 trilhão de dólares de PIB – somando todos os países integrantes do bloco – “o Mercosul precisa criar meios para impedir desequilíbrios no momento de atrair investimentos externos”. Essa é a opinião do Alto Representante-Geral do Mercosul desde 2011, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que concedeu uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo nesta terça-feira (13).
Na próxima sexta-feira (16), na sede da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), juntamente com a Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), ministros e autoridades da região, debaterão as complementaridades e as convergências dos diferentes modelos de desenvolvimento presentes hoje na América Latina.
Por Carlos Chacho Alvarez*
Um “Estado Continente” na América Latina que sirva para consolidar a economia regional e negociar sua posição frente o mundo, é o que propôs nesta quinta-feira (8) o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, como uma alternativa para o futuro.
De modo geral, parece existir um consenso de que o processo de integração econômica da América do Sul tende a avançar de forma consistente nos próximos anos. Esta expectativa otimista é resultante direta da atual crise do neoliberalismo e da recente ascensão de governos progressistas, desenvolvimentistas e de esquerdas na região. Apesar dos obstáculos, este é o momento de aproveitar as oportunidades e aprofundar as políticas integracionistas.
Luciano Wexell Severo*
A secretária executiva da Comissão Econômica para a América Latina e Caribenhos(Celac), Alicia Bárcena Ibarra, somou-se, nesta segunda-feira (6), à exortação do presidente cubano Raúl Castro de priorizar a temática econômica na região.
O Uruguai reiterou ante a Comissão Energética Regional (CIER) sua decisão de conseguir uma interconexão com o Brasil, segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira (6), em Montevidéu pelo Ministério de Indústria, Energia e Mineração(MIEM).