O número de pacientes internados com Covid em UTIs da Grande São Paulo cresceu 65,1% em duas semanas, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde.
Especialistas insistem na continuidade do uso de máscara em ambientes com aglomeração de pessoas. Vacinação precisa fazer busca ativa para atingir as pessoas mais resistentes, além de continuar reforçando as doses em idosos e pessoas com comorbidades para evitar lotação de hospitais.
Quinze estados registraram queda; quatro permanecem em alerta crítico
Falta de vacinação infantil deixa esta população mais vulnerável, assim como os adultos não-vacinados.
Um terço das Unidades Federativas e dez capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário (PA, TO,PI, CE, BA, ES, GO e DF) e crítico para Pernambuco. Cenário ocorre em meio a avanço de nova variante e colapso do sistema hospitalar com adoecimento e afastamento de profissionais de saúde.
Coronavac apresentou proteção de 64% em doentes acima de 80 anos para casos graves, contra 82% da Astrazeneca, a vacina mais administrada. Pfizer e Janssen foram aplicadas tardiamente com o vírus mais controlado pelas demais vacinas.
Em 24 horas foram registrados 2.245 óbitos. Mais de 456,6 mil pessoas já perderam a vida por covid-19 no Brasil. Casos confirmados da doença passam de 16,3 milhões.
Observatório Covid-19 destaca circulação intensa do vírus no país e demanda medidas restritivas
Com a politização da pandemia dificulta medidas de restrição à circulação do vírus, e, portanto, as pesquisas sobre impacto de lockdown. Por isso, Araraquara e São Carlos são bancos de dados preciosos.
Após 44 dias, Araraquara não tem morte por Covid em 24h; cidade teve confinamento de 10 dias. Município teve mais 43 casos da doença e soma 16.957 nesta sexta (26). Prefeitura registra queda de casos e mortes após as medidas que restringiram a circulação em fevereiro.
Governo de SP diz que tempo de internação tem sido maior. Os internados em Porto Alegre, representam um aumento de 16% em relação à semana anterior e sinalizam um progressivo esgotamento do sistema de saúde.
Segundo diretor da Associação de Hospitais Privados do Estado do Rio, Graccho Alvim, “nova onda” tem mais pacientes graves com idade entre 30 e 65 anos.