A reação do governo norte-americano ao frágil, porém auspicioso, acordo sobre o programa nuclear do Irã negociado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva expõe mais uma vez a desastrosa política externa dos EUA. A Casa Branca deu aval à investida brasileira, mas agora vem a secretária de Estado, Hillary Clinton, dizer que os EUA têm “discordâncias muito sérias” com o Brasil em relação ao Irã, com risco para a paz mundial.
A comunidade internacional deve deixar Teerã ir adiante com seu programa nuclear para uso civil. O recente acordo tripartite sobre a troca de material nuclear entre Irã, Turquia e Brasil mostra que países influentes que não as grandes potências ocidentais começaram a contribuir para a resolução de questões sensíveis internacionais.
Por Zhai Dequan, para o China Daily
Ao comentar sobre a conclusão do 3º Fórum Mundial da Aliança de Civilizações na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (31) que o encontro funcionou como uma espécie de resposta aos países que pretendem dividir o mundo. Lula voltou a defender a cultura da paz e o diálogo entre países.
Para o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, as potências mundiais estão tentando impedir o acesso de países emergentes às grandes questões da diplomacia internacional. Dividindo uma fronteira de 380 quilômetros com o Irã, a Turquia garante que se manterá firme à resolução para a troca de combustível nuclear
A atuação da política externa brasileira na disputa entre o Irã, Estados Unidos e aliados foi objeto de controvérsia nos últimos dias. No Brasil e no exterior, as opiniões dividiram-se. De um lado, aqueles que saudaram a iniciativa do governo Lula, caso de Roger Cohen no Herald Tribune (http://bit.ly/8Zv5sc). De outro, os analistas que criticaram a diplomacia de Brasília em termos duros, como Samuel Feldberg na Folha de S.Paulo (http://bit.ly/b7jzXY).
Por Por Flávio Rocha de Oliveira *
A atuação da política externa brasileira na disputa entre o Irã, Estados Unidos e aliados foi objeto de controvérsia nos últimos dias. No Brasil e no exterior, as opiniões dividiram-se. De um lado, aqueles que saudaram a iniciativa do governo Lula, caso de Roger Cohen no Herald Tribune (http://bit.ly/8Zv5sc). De outro, os analistas que criticaram a diplomacia de Brasília em termos duros, como Samuel Feldberg na Folha de S.Paulo (http://bit.ly/b7jzXY).
Por Por Flávio Rocha de Oliveira *
O jornal Folha de S. Paulo obteve a íntegra da carta que o presidente norte-americano Barack Obama enviou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A comparação da carta com o teor do acordo formalizado recentemente entre Brasil, Turquia e Irã, revela que o acordo segue todas as solicitações do documento assinado por Obama. A constatação aumenta ainda mais a desconfiança sobre os reais motivos que estariam levando as potências ocidentais a persistir na política de sanções ao Irã.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse na tarde de hoje (25) em Buenos Aires, que não é o Irã que precisa de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) devido ao seu programa nuclear e, sim, os Estados Unidos. "Eles [EUA] invadiram o Iraque e desrespeitaram muitas resoluções da ONU. Os Estados Unidos estão com ciúmes porque o Sul existe", afirmou Chávez.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visto durante a inauguração da quadra Jamelão, na vila olímpica da Mangueira, no Rio de Janeiro É Lula pra cá, Brasil pra lá! O mundo se agita com as declarações do presidente brasileiro e com as façanhas não somente futebolísticas de seus compatriotas.
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nesta segunda-feira (24) com seus ministros como uma segunda vitória a informação de que o Irã entregou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a carta com os detalhes sobre o acordo nuclear assinado com Brasil e a Turquia na última segunda-feira (17).
Não deixa de ser instigante compreender por que os Estados UNidos não aceitam os termos de um acordo que no geral incorpora o que eles exigiam do Irã pouco tempo atrás, quanto ao controle do urânio enriquecido.
Por Haroldo Lima*, no Jornal do Brasil
Obama pediu a Lula, em carta, um acordo com o Irã: e agora, velha imprensa brasileira, o que fazer?
*Por Rodrigo Viana