Usando como pretexto o relatório da AIEA, que diz que o Irã, até 2003, realizou trabalhos de criação de armas nucleares, Israel já plantou na mídia que pode desfechar um ataque contra estruturas nucleares do Irã no fim deste ano ou início do próximo ano.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, espera o apoio da presidente Dilma Rousseff no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para impedir a adoção de mais sanções ao país devido às suspeitas de produção de armas nucleares. A expectativa foi revelada na quinta-feira (10) à Agência Brasil pelo embaixador do Irã, Mohsen Shaterzadeh Yazdi, e presidente do grupo parlamentar Brasil-Irã, deputado Ali Adiani Rad.
Israel começou a perder o domínio estratégico que teve no Oriente Médio, quando encontrou pela frente o Hezbollah, que o desafiou na guerra do Líbano, em 2006. Mas continua como mestra incontestável da propaganda global. O ponto alto dessa performance parece ter sido o famoso ousadíssimo ataque, por pilotos israelenses, contra uma instalação nuclear secreta da Síria, em 2007[1].
Por MK Bhadrakumar, no blog Indian Punchline
O Irã responderá "com toda a sua força" a qualquer agressão militar por parte dos Estados Unidos ou de Israel, afirmou nesta quinta-feira (10) o guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, em um discurso diante de oficiais do exército.
A Rússia anunciou nesta quarta-feira (9) que repudia e rejeita a imposição de novas sanções contra o Irã, considerando que tais imposições seriam interpretadas como a adoção de um instrumento de mudança de governo em Teerã.
O ministro de Assuntos Exteriores, Alain Juppé, elevou nesta quarta (9) o tom contra o Irã ao afirmar que a França está disposta a ir ainda mais longe no endurecimento das sanções contra esse país por conta do seu programa nuclear.
O representante do Irã na AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Ali Asghar Soltanieh, acusou nesta quarta-feira (09) o diretor-geral da instituição, Yukiya Amano, de apresentar um relatório desequilibrado, não profissional e politicamente motivado sobre o programa nuclear iraniano.
O chefe de Estado-Maior adjunto das Forças Armadas iranianas, o general Masud Jazayeri, ameaçou nesta quarta-feira (9) destruir Israel se o Estado hebreu atacar as instalações nucleares do Irã.
O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad afirmou que seu país não precisa de bombas nucleares para "cortar as mãos" dos Estados Unidos, e pode atingir seus objetivos por meios pacíficos, repudiando assim alegações sobre seu programa atômico.
O governo da Rússia criticou nesta segunda-feira (07) a possibilidade de um ataque de Israel contra as instalações nucleares do Irã. A informação de que o governo israelense planeja uma intervenção militar contra o regime de Mahmoud Ahmadinejad, publicada na última semana pela imprensa israelense, aumentou a tensão no Oriente Médio.
O Irã acusou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de inventar mentiras contra o país em um relatório sobre o programa nuclear da República Islâmica que deve ser divulgado nos próximos dias, informa neste domingo o jornal "Tehran Times".
Autoridades do Irã acusaram nesta sexta-feira (4) os Estados Unidos de serem o país com a maior responsabilidade por atos criminosos e ilegais, e por recorrer a ações terroristas como ferramenta ilegal para promover seus próprios interesses no mundo.