"Nossa dignidade foi restaurada. Não precisamos do dinheiro dos norte-americanos", disse Mohi Alaa, que participou dos protestos diante da embaixada israelense no Cairo, na madrugada de sábado (10). A indignação do jovem de 24 anos reflete a crescente frustração dos egípcios com Israel por conta da má relação com os palestinos.
Pelo menos três pessoas morreram e 1.049 ficaram feridas durante os choques entre manifestantes e as forças de segurança na noite de sexta-feira (09) nos arredores da Embaixada de Israel no Cairo, segundo a agência de notícias estatal egípcia, Mena. Forças de segurança disseram à Agência Efe que duas mortes foram causadas por ataques cardíacos.
O internauta Josiel Galvão indicou e a TV Vermelho publica o vídeo, produzido por Kais Ismail Musa, com a música que Roberto Carlos não cantou em Jerusalém, além das fotos que a mídia também não mostrou sobre a região onde o rei pôs os pés nesta quarta-feira (7). A produção de Musa já foi censurada no Youtube "por conter conteúdo chocante e repugnante" e somente "poderá permanecer no site se apresentar informações educacionais". "Parece que a verdade não se enquadra em educação", rebate Musa.
Um comunicado do Comitê Central do Partido Comunista de Israel analisa o protesto de massas que se tem verificado em Israel: não se trata de “mais um protesto”, mas de um movimento muito amplo em que convergem as camadas mais pobres da sociedade israelense, profundamente desigual e injusta. E o protesto, na apreciação do PCI, vai mais fundo: é anticapitalista. Leia abaixo a íntegra.
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta terça-feira (6) a suspensão total dos laços comerciais e militares com Israel, depois de reduzir o status das relações diplomáticas com o país.
Aviões militares de Israel atacaram áreas do acampamento de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, horas depois que colonos judeus queimaram uma mesquita na Cisjordânia, denunciaram nesta terça-feira fontes palestinas.
O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Adnan Mansur, enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para informar que seu país repudia e rejeita o mapa apresentado por Israel, que traça as fronteiras marítimas entre os dois países de forma arbitrária.
A campanha pelo Estado da Palestina Já! não está apenas na internet. Depois de inaugurar seu comitê e lançar a sua página na internet, o vídeo promocional da campanha também foi para na TV dos Trabalhadares, a TVT. Na entrevista com o professor de cultura árabe, Leugeune Mirhan, você vai ficar sabendo o porquê da campanha, além de conferir o vídeo produzido pela TV Vermelho para promover esta bandeira abraçada por inúmeras entidades.
Milhares de israelenses foram novamente às ruas neste sábado (3) em protesto contra o aumento do custo de vida no país. Cerca de 250 mil pessoas se juntaram às manifestações em Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. No entanto, alguns meios de comunicação israelense dizem que o número pode chegar a 400 mil.
Israel bloqueou uma verba de US$ 106 milhões que deveria repassar aos palestinos, obedecendo acordo firmado com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) para que pudesse pagar seus funcionários antes do fim do Ramadã.
O exército israelense começou a armar e treinar colonos judeus na Cisjordânia. Segundo o jornal israelense Haaretz, a iniciativa se antecipa a "possíveis distúrbios" em setembro, quando membros da Autoridade Nacional Palestina (ANP) deverão comparecer à Organização das Nações Unidas (ONU) em busca de reconhecimento internacional do Estado palestino.
O prognóstico do ministro de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, de que o voto será seguido por uma violência sem precedentes e por um banho de sangue prepara a opinião pública para uma resposta dura das forças de segurança de Israel aos protestos populares nos territórios palestinos.
Por Akiva Eldar, no Haaretz