O Exército de Israel lançou 3.800 ataques contra a Faixa de Gaza nos últimos dias, fez 179 prisioneiros e matou 1.395 palestinos no território sitiado. O número alcança o da última grande ofensiva, de 2008-2009. Além de hospitais e escolas atingidos sistematicamente, cerca de 10 jornalistas foram mortos nesta semana, assim como o membro do Partido Popular Palestino (PPP), comunista, Imad Asfour, nesta quarta-feira (30).
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O lobby israelense nos EUA, Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac, na sigla em inglês) comemora nesta quarta-feira (30) uma resolução aprovada pelo Senado estadunidense para apoiar o governo de Israel na ofensiva contra Gaza. O texto promete mais fundos ao sistema antimíssil israelense e critica o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por condenar a ofensiva israelense. Na Palestina ocupada, o massacre e a opressão seguem acelerados.
Na semana em que uma sequência de eventos marcaram o eclodir da Primeira Guerra Mundial, há um século, o Portal Vermelho tem publicado artigos e reflexões sobre o militarismo imperialista e a luta dos povos contra a dominação. Em contato com o Vermelho, a presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes, também afirma rumos para o debate urgente sobre as guerras e a necessidade de ações concretas contra as agressões aos povos, ressaltando o repetido massacre dos palestinos por Israel.
A família Marinho sempre manteve relações de subserviência diante dos EUA. O livro “A história secreta da Rede Globo”, um clássico do falecido jornalista Daniel Heiz, já provou que a associação ilegal com a multinacional estadunidense Time-Life, que originou a tevê do grupo, foi decisiva para a construção do império global – além, óbvio, do escancarado apoio à ditadura militar.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Na adolescência, tive a oportunidade de visitar Israel duas vezes, ambas na primeira metade da década de 1990. Era estudante de uma escola judaica da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. As viagens foram organizadas por instituições sionistas para apresentar à juventude diaspórica a realidade daquele Estado formado após o holocausto judaico da Segunda Guerra Mundial, e para o qual todo e qualquer judeu tem o direito de “retornar” caso deseje. Voltar à terra ancestral.
Por Marcelo Gruman*
Além dos 5.000 lares de famílias numerosas destruídos, da única planta de energia, poços de água e hospitais abarrotados, as forças israelenses atingem escolas na Faixa de Gaza. O Exército de Israel negou relatos recentes, mas a agência das Nações Unidas no território palestino sitiado voltou a denunciar o bombardeio de uma das suas escolas, na noite terça-feira (29), onde 3.300 pessoas se abrigavam. Ao menos 16 pessoas foram mortas, entre crianças, mulheres e funcionários da agência.
Em mais uma demonstração de que o objetivo do Estado sionista israelense é exterminar o povo palestino, nesta terça-feira (29) o exército agressor de ocupação lançou panfletos instando os moradores de Gaza a evacuarem a cidade.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs que os chefes de Estado e de Governo dos países do Mercosul, reunidos em Caracas no âmbito da 46ª Cúpula do bloco, rechacem através de comunicado os ataques contra a população palestina por parte do Estado de Israel e exijam o cessar-fogo.
Enquanto a ONU apelava novamente por um “cessar-fogo” devido às “condições críticas na Faixa de Gaza”, com mais de 1.150 mortos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (28) que sustentará o massacre dos palestinos. Em discurso, advertiu os israelenses para se prepararem para um “longo conflito”, apesar das graves denúncias de crimes de guerra perpetrados contra os palestinos e dos protestos globais contra a ofensiva.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Chancelaria da Palestina divulgou uma declaração política, nesta segunda-feira (28), em que expõe a decepção com os mecanismos responsáveis pela proteção do direito internacional, enquanto o povo palestino "está de luto", vítima dos contínuos crimes de guerra perpetrados por Israel. Além disso, saúda o apoio que protestos globais têm demonstrado ao povo palestino e manifesta esperança pela libertação da Palestina. Leia a íntegra do documento a seguir.
Um manifesto com mais de 80 assinaturas de organizações da sociedade civil e de ativistas políticos pede ao governo brasileiro medidas mais enérgicas em relação à Israel como forma de sanção pelos ataques à Faixa de Gaza.
Capa da revista semanal que adota posições cada vez mais extremistas aponta "apagão na diplomacia" e "falência moral da política externa de Dilma"; com seu radicalismo, revista da família Civita sai em defesa de Benjamin Netanyahu, que foi responsável pela morte de mais de mil pessoas nos últimos vinte dias e capaz de bombardear até um hospital e uma escola das Nações Unidas