O jornal israelense Ha’aretz já criou um tópico para o que denominou “crise política” entre os Estados Unidos e Israel. O motivo mais recente – além das divergências sobre sanções e ataque militar ou a negociação, no caso do Irã – foi o comentário que o ministro da Defesa Moshe Ya’alon fez, nesta terça-feira (14), contra o secretário de Estado norte-americano John Kerry – que chamou de “obsessivo e messiânico” – e seu papel na suposta mediação das negociações com os palestinos.
A Autoridade Palestina (AP) pediu ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que melhore a sua proposta de acordo para um potencial tratado de paz com Israel. Nesta segunda-feira (13), o Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) afirmou que as negociações de paz estão à beira do colapso. Novamente, medidas alternativas estão sobre a mesa, enquanto Kerry mantém a proteção às exigências de Israel e este expande a ocupação.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Os líderes do protesto de migrantes africanos em Israel anunciaram, na noite deste domingo (12), que a sua greve terminaria nesta segunda-feira (13), com a maioria dos africanos que vivem em Israel retornando ao trabalho. A decisão foi tomada pelos receios de perda dos meios de sustentar suas famílias, mas os protestos por reconhecimento e pelo fim da criminalização devem ser retomados na quarta (15).
A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza costumava ser movimentada até há alguns meses, enquanto comerciantes traziam uma grande variedade de bens egípcios – desde suprimentos alimentícios até matéria-prima – através de centenas de túneis subterrâneos. Mas essas estruturas entre Rafah, em Gaza, e o Sinai egípcio, foram silenciados.
O ex-premiê de Israel, Ariel Sharon, que deixou um legado de massacres, agressões militares e de ocupação dos territórios palestinos, com a construção de milhares de casas nas colônias judias, foi enterrado nesta segunda-feira (13), no deserto de Negev, ao sul. Diversos grupos palestinos e libaneses, especialmente vitimados pelas investidas bélicas de Sharon, expressaram seu ressentimento contra o ex-premiê e general.
O mundo jamais esquecerá os crimes do ex-primeiro ministro do regime israelense Ariel Sharon, disse no sábado (11) o assessor do presidente do parlamento iraniano para assuntos internacionais, Hosein Sheijoleslam.
Os líderes palestinos classificaram o ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, falecido neste sábado (11), de criminoso, e criticaram o fato de ele não ter sido levado à justiça internacional.
Os líderes palestinos classificaram o ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, falecido neste sábado (11), de criminoso, e criticaram o fato de ele não ter sido levado à justiça internacional.
Ariel Sharon, ex-premiê e militar israelense, morreu neste sábado (11), aos 85 anos de idade. Em coma havia oito anos devido a um derrame cerebral, a piora do seu estado de saúde, nas últimas semanas, vinha resultando na publicação de diversos artigos sobre o seu papel na criação do Estado de Israel e na política recente do país. Neste sentido, sua ação fundamental sobre o conflito e a ocupação da Palestina é ressaltada.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Novamente, o ministro da Economia de Israel, Naftali Bennett, ameaça o governo contra a hipótese de reconhecimento das fronteiras palestinas. Bennett disse, no início da semana, que o seu partido colonialista e ultra-ortodoxo, Lar Judeu, “não vai fazer parte de uma coalizão que, por causa da pressão internacional, divida Jerusalém e ponha a nossa segurança em risco.”
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O Ministério da Defesa de Israel se opõe a qualquer abertura ou transparência sobre as vendas de armas israelenses, apesar das graves falhas recentemente reveladas em seu departamento de controle das exportações, como relatado por Gili Cohen, no Ha’aretz, e da recente demissão forçada do chefe do departamento, Meir Shalit.
Mais de 10.000 africanos que buscam asilo protestaram, nesta quarta-feira (8), diante do Parlamento de Israel, o Knesset. As manifestações entram no quinto dia em greve geral, nesta quinta-feira (9), contra as políticas israelenses que mantêm milhares de requerentes de asilo criminalizados e detidos.