O regime israelense foi obrigado a recuar em seu plano conhecido como "Prawer-Begin" para reinstalar mais de 40 mil beduínos do deserto del Al-Naqab.
Os ativistas da campanha “Pare o Plano Prawer” podem celebrar seu grande sucesso em suspendê-lo. Há duas semanas, as apostas estavam todas em uma luta arrastada: um ato que passaria no Parlamento, seguido de um longo e complicado processo de recursos à Suprema Corte de Justiça, com uma escalada simultânea nos confrontos violentos entre novas forças da polícia (estabelecidas pelo plano) e os residentes beduínos das vilas não reconhecidas do deserto de Negev.
Por Haggai Matar*, na +972 Magazine
A Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalhos para os Refugiados da Palestina (UNRWA) e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira finalizam nesta quinta-feira (12), em São Paulo, a campanha de arrecadação lançada em setembro. No evento de encerramento, o comissário-geral Filippo Grandi e o doutor Tayseer Sabbagh, vice-diretor da Área de Saúde da agência, deram previsões sobre o destino dos recursos na assistência aos refugiados palestinos.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, volta à Palestina e a Israel nesta quarta-feira (11) para apresentar um plano de acordo interino. Uma fonte diplomática estadunidense explicou ao jornal palestino Al-Hayat a proposta a ser feita às autoridades dos dois lados, enquanto a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) também é citada reafirmando a completa rejeição a mais uma elaboração provisória que manterá a ocupação.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
A Arábia Saudita urgiu países árabes e islâmicos a protegerem a mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, dizendo que as violações de Israel contra a sua estrutura e contra a cidade, num processo de “judaização” e remoção das suas características árabes, refletem o plano de divisão da mesquita. Em matéria desta terça-feira (10), o portal Middle East Monitor citou declarações de representantes sauditas em uma reunião da Organização para a Cooperação Islâmica, na Guiné Bissau.
O parlamento do regime de Israel aprovou nesta terça-feira (10) uma lei apoiada pelo governo sionista que permite prender por até um ano sem julgamento nem culpa formada os imigrantes sem documentos.
A instrumentalização do âmbito acadêmico para propagar o ideal sionista que sustenta o Estado de Israel tem permeado diversos comentários relativos ao conflito regional. O país estende sua agenda a diversas instituições de ensino para, além da propaganda, espalhar a maquinaria da “segurança” e da “Defesa” que sustenta a ocupação. Foi o que aconteceu neste fim de semana, no Fórum Saban, nos EUA, em que participou o premiê Benjamin Netanyahu.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Segundo declarações não confirmadas, a Autoridade Palestina (AP) rejeitou uma proposta do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, nesta quinta-feira (5), durante uma visita oficial à Cisjordânia e a Israel. O foco do plano, “proposições securitárias” em um possível acordo de paz com os israelenses, é rechaçado pelos palestinos, já que percebido como a garantia de manutenção da ocupação. Já nesta sexta (6), Kerry disse que as partes estão “mais perto” de um acordo de paz.
Um homem foi detido em Belém, na Cisjordânia, nesta quinta-feira (5), por ajudar na “decoração” de uma árvore com granadas de gás lacrimogênio e de efeito moral e munições de fabricação estadunidense, anteriormente usadas pelas forças israelenses contra manifestantes palestinos. De acordo com a agência de notícias Ma’an, Mustafa al-Arraj disse que as autoridades palestinas detiveram-lhe sob a acusação de “vandalismo com o objetivo de destruir o Natal”.
O secretário de Estado dos EUA John Kerry está em Israel, nesta quinta-feira (5), e disse acreditar, em uma coletiva de imprensa, que “algum progresso” esté sendo feito nas negociações de paz com os palestinos, segundo o jornal israelense Ha’aretz. A visita de Kerry ao país, entretanto, dá-se exatamente pela estagnação das negociações e pela postura destrutiva do governo israelense, sobretudo com a expansão das colônias em territórios palestinos.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O Conselho Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) emitiu uma nota, na segunda-feira (2), contra o “novo plano de expansão sionista”, a Lei sobre a Organização dos Assentamentos de Beduínos no Negev, conhecida como Plano Prawer devido à chefia da equipe que o formulou, Ehud Prawer, do Gabinete do Primeiro-Ministro (GPM).
Residentes da vila de Al-Mazra'a al-Qibliya, próxima a Ramallah, na Cisjordânia, assistem à perda de suas terras, enquanto escavadeiras israelenses já iniciaram a preparação do local para a construção de mais uma colônia ilegal. Já nesta quarta-feira (4) o jornal israelense Ma’ariv informou que Israel “permitirá” aos palestinos usar suas próprias terras, no contexto de um programa de desenvolvimento com a agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).