O Ministério de Assuntos Exteriores e Expatriados da Síria denunciou nesta quinta-feira (28) à ONU a concessão do governo de Israel a uma companhia estadunidense para a exploração de petróleo no Golã sírio ocupado.
O Movimento dos Países Não-Alinhados (MNA) e a Organização das Nações Unidas (ONU) solicitaram, nesta quarta-feira (26), uma investigação independente e imparcial sobre a morte do palestino Arafat Jaradat, em uma prisão israelense.
O Exército do Líbano colocou-se a postos, nesta terça-feira (26), para defender o território nacional de uma invasão de Israel, após detectar a travessia ilegal da fronteira por soldados daquele país. Nesta quarta-feira (27), já somavam-se também cinco violações do espaço aéreo libanês por caças israelenses em dois dias.
A União Europeia (UE), uma vez mais, exigiu nesta terça-feira (26) ao governo de Israel que abra as passagens da fronteira com a Faixa de Gaza, fechadas em junho de 2007. A exigência da UE deu-se depois de uma delegação de diplomatas europeus ter visitado a região.
O Academy Awards perdeu, neste domingo (24), a oportunidade de tomar uma postura política útil; ainda pior, o documentário palestino sobre a ocupação israelense, “5 Câmeras Quebradas”, foi acusado de “incitação” por soldados das Forças de Defesa de Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Uma foto tirada por soldado israelense mirando uma criança palestina foi motivo de polêmica na Internet. Entretanto, diversas outras fotos são cotidianamente postadas por soldados israelenses nas redes sociais. Estes acontecimentos são recorrentes.
Seis dias após Arafat Jaradat ser preso pelo exército de Israel e pelo Shin Bet (agência de inteligência israelense), ele estava morto. Entre o dia de sua detenção, 18 de fevereiro, e o dia de sua morte, 23 de fevereiro, seu advogado, Kamil Sabbagh, encontrou-se com Arafat apenas uma vez: perante um juiz militar, no centro Kishon de interrogatório do Shin Bet.
Nesta sexta-feira (22), a Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) comemorou seu quadragésimo quarto aniversário e fez menção, em comunicado, ao “despertar patriótico.” A luta pela libertação da Palestina contra a ocupação promovida pelos sucessivos governos sionistas de Israel foi lembrada e fortalecida.
O Estado sionista de Israel é um dos maiores violadores do direito internacional. Por isso, está no alvo de críticas contundentes às suas práticas agressivas, traduzidas por limpeza étnica e genocídio contra a população palestina.. Não contentes com isso, os seus representantes no Brasil atacam a ONU porque o organismo máximo internacional tem sistematicamente – e com a máxima razão – condenado este Estado pária.
O reconhecimento, por parte das autoridades israelenses, da esterilização das mulheres etíopes que professam a religião judaica – e que migram para Israel usando a “lei do retorno” (allyah), segundo a qual todo judeu do mundo pode “voltar” a Israel, mesmo que jamais tenha posto os pés lá – foi manchete em quase toda a mídia internacional, corporativa e independente.
Por Baby Siqueira Abrão, no Brasil de Fato
A escolha de Melhor Documentário para o Oscar 2013 envolve o conflito Israel-Palestina e a carga política que ele traz ao cinema. Em recente pesquisa sobre os que votarão para o Oscar, em Los Angeles, concluiu-se que a maioria é branca, homem e acima de 60, numa região em que a maioria da população é judia. Resta saber quanto isso interferirá na escolha do Melhor Documentário.
Com alguma surpresa, tomou-se conhecimento, nesta semana, que um dos antigos arquivos israelenses, de outubro de 2011, foi recentemente maturado para tornar-se um indiciamento. Em dezembro de 2012, o promotor da polícia indiciou dois israelenses que ocuparam terras na Cisjordânia por agredir um palestino.
Por Yesh Din e Yossi Gurvitz*