O controverso anúncio do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, em que reconhece Jerusalém como a capital de Israel, nesta quarta-feira (6), tem recebido enfático rechaço. Trata-se de promessa antiga, porém, que, cumprida por Trump, é mais uma afronta do imperialismo estadunidense ao povo palestino e árabe e a todos os engajados na luta pela paz. Deve, por isso, ser amplamente contestada.
Por Moara Crivelente*
O Conselho Mundial da Paz (CMP) publicou uma nota em que expressa seu repúdio à decisão de Trump em reconhecer Jerusalém como capital de Israel e sua profunda preocupação com as consequências do ato, que minam as negociações de paz na região e ignoram a resolução da ONU sobre a cidade santa, além de ferir os direitos terrioriais do estado da Palestina
Como já era esperado, Donald Trump acaba de anunciar, na tarde desta quarta-feira (6), o reconhecimento oficial dos EUA de Jerusalém como capital de Israel e determinou a transferência da embaixada estadunidense
Por Wevergton Brito Lima*
Trump anunciou formalmente a mudança da embaixada para Jerusalém nessa quarta-feira (6), após reconhece-la formalmente como capital de Israel; na terça-feira (5) o presidente norte-americano comunicou a sua decisão a Mahmoud Abbas, presidente da Palestina. O reconhecimento concretiza receios de uma nova explosão de violência
A Confederação Palestina Latino-americana e do Caribe (COPLAC) emitiu um documento em que caracteriza a decisão de Donald Trump de transferir a embaixada dos EUA da cidade de Tel Aviv para Jerusalém como “ato arbitrário”
Por Alessandra Monterastelli *
Donald Trump informou na terça-feira (5) o presidente palestino, Mahmoud Abbas, que pretende mudar a embaixada dos EUA para Jerusalém. O presidente norte-americano não informou quando será a mudança
De forma intempestiva e suspeita, Israel recentemente rompeu relações com a Unesco por causa da aprovação de uma resolução no Conselho Executivo da entidade que supostamente nega os vínculos do judaísmo com o Monte do Templo.
A Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados realiza, nesta sexta-feira (1º/7), reunião que celebrará o Dia Mundial de Al-Quds (Jerusalém, em língua árabe). A solenidade foi sugerida à CLP pelo Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz), e acontecerá às 15 horas, no Plenário 3, anexo 2, da Câmara.
A Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados realiza, nesta sexta-feira (1º/7), reunião que celebrará o Dia Mundial de Al-Quds (Jerusalém, em língua árabe). A solenidade foi sugerida à CLP pelo Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz), e acontecerá às 15 horas, no Plenário 3, anexo 2, da Câmara.
A primeira sexta-feira do Ramadã na Palestina é uma fotografia, de cores mais intensas, de 49 anos de ocupação. Sob o pretexto de se prevenir contra ataques, o governo israelense revogou mais de 80 mil permissões a palestinos para visitar familiares em Israel ou rezar na mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, enviando ainda mais soldados à Cisjordânia e voltando a selar a Faixa de Gaza. Mas a violência é narrada por Israel como um fenômeno unilateral que justifica a ocupação.
Por Moara Crivelente*
A Liga Árabe celebrou uma sessão extraordinária nesta quarta-feira (26) para discutir a possibilidade de apresentar uma demanda contra Israel diante do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), pelos últimos ataques das tropas israelenses no recinto em que fica a Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém. Nesta quinta-feira (27), a Jordânia advertiu que pode rever o tratado de paz com Israel e expulsou o embaixador israelense.
A Arábia Saudita urgiu países árabes e islâmicos a protegerem a mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, dizendo que as violações de Israel contra a sua estrutura e contra a cidade, num processo de “judaização” e remoção das suas características árabes, refletem o plano de divisão da mesquita. Em matéria desta terça-feira (10), o portal Middle East Monitor citou declarações de representantes sauditas em uma reunião da Organização para a Cooperação Islâmica, na Guiné Bissau.