O deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) vê em São Paulo não só uma eleição municipal, mas uma “disputa de projetos para o país”. De um lado, José Serra, em uma coligação que reúne PSDB, DEM e PSDB, representa “grande parte desse projeto conservador, reacionário”, enquanto Fernando Haddad, do PT, é uma alternativa de mudança para a cidade.
Para a professora de História da Universidade de São Paulo (USP) Maria Aparecida de Aquino, a definição de um segundo turno entre PT e PSDB em São Paulo representa “a retomada do bom senso”. Lembrando que não falava do candidato Celso Russomanno, mas da candidatura, ela afirmou “apostar em alguma coisa que não se tem conhecimento seria uma aventura perigosa que o Brasil já viveu”, citando as experiências de Jânio Quadros, nos anos 1960, e de Fernando Collor, no início dos anos 1990.
O tempo seco tem incomodado a maioria dos paulistanos que esperam a chuva com grande expectativa. Mas para as 97 famílias acampadas na praça do Correio, no centro da cidade e a menos de meio quilômetro da sede da prefeitura, é melhor que não caia nenhuma gota. Desde que foram despejadas de um prédio na avenida Ipiranga, em 28 de agosto, as famílias vivem em moradias improvisadas, feitas de lona e madeira.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizaram nesta sexta-feira (5) um ato simbólico contra censura à última edição da Folha Bancária pela coligação do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra.
Durante comício na Praça da Sé, realizado nesta sexta-feira (5), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à militância que continue empenhada na campanha e alertou que todos devem tomar cuidado com as provocações dos adversários. Lula também aporveitou para rebater os ataques do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, e lembrou o episódio da bola de papel atirada contra o tucano durante a campanha presidencial de 2010.
“Quando analisamos a gestão tucana em São Paulo, observamos um caso típico de falência de gestão. Assistimos hoje a uma desorganização da vida na cidade. Kassab nada mais é do que uma extensão de Serra”. Esse foi o tom dado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, durante entrevista à equipe do Vermelho, ao avaliar o cenário político em São Paulo.
O candidato a prefeito José Serra (PSDB) já não sabe mais o que fazer para reverter a imagem negativa que o eleitorado paulistano tem dele. Pesquisa publicada na terça-feira (2) pelo Ibope comprova que ele é a opção mais rejeitada na capital de São Paulo. Prova disso é a bronca que o tucano levou da ambulante Magda Barbosa, 47 anos, em pleno metrô. As imagens foram registradas e postadas no Youtube.
A próxima eleição em São Paulo é só mais uma em um país que tem cinco mil municípios, mas vem sendo discutida de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Isso se deve ao fato de que o segundo colocado na eleição presidencial de 2010, um político que conta com o apoio desabrido de toda a grande imprensa, participa da disputa pela prefeitura paulistana.
Por Eduardo Guimarães*
Os candidatos Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB) representam duas vertentes da direita paulista igualmente prejudiciais à democracia, à inclusão e à cidadania, segundo definiu a filósofa Marilena Chauí em debate realizado na última sexta-feira (28) à noite para discutir "A Política Conservadora na Cidade de São Paulo”.
A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou nesta terça-feira (25) que o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, o tucano José Serra, e a coligação Avança São Paulo perderão 20 segundos no horário eleitoral gratuito da propaganda em bloco de rádio.
Analisada pela reportagem da Rede Brasil Atual, a prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo aponta ritmos diferentes na aplicação dos recursos, privilegiando os equipamentos e serviços administrados pelo setor privado.
Pesquisa Vox Populi divulgada nesta segunda-feira (24) pelo Jornal da Band aponta que Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo, está empatado com o tucano José Serra na disputa.