Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam mais uma redução da taxa básica de juros, a Selic, de 0,5 ponto percentual. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se nesta terça e quarta-feira (10 e 11) para definir a Selic, que atualmente está em 8,5% ao ano. Na última reunião, em maio, o Copom reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual.
A obstrução da oposição não impediu que a Câmara dos Deputados encerrasse a semana com duas importantes Medidas Provisórias aprovadas. O Plenário aprovou na quarta-feira (4) a Medida Provisória que muda o rendimento da caderneta de poupança. Segundo o governo, a medida é fundamental para permitir a redução da taxa básica de juros. A outra matéria aprovada concede reajuste para servidores federais. Os deputados têm apenas mais uma semana de trabalho antes do recesso parlamentar que começa dia 17.
Projeção do Banco Central, divulgada hoje (29) mostra dívida pública em queda no Brasil, refletindo a alta do dólar e a redução dos gastos com juros. A previsão é de que ela encerre o ano no patamar de 35% do PIB (a estimativa anterior era de 35,7%). Em 2011, ela fechou o ano em 36,4% do PIB. Em maio, a dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,492 trilhão.
A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que está em 6% ao ano desde julho de 2009, vai cair para 5,5% ao ano, anunciou o governo.
A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara vai investigar denúncia apresentada pelo Congresso em Foco sobre um suposto golpe aplicado pelo Banco Safra contra uma família de lojistas de Campinas (SP). Ofício encaminhado ao Banco Central pede explicações sobre contratos assinados em branco de empréstimos para antecipar vendas feitas no cartão de crédito pela loja.
A estimativa de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial este ano caiu pela sexta semana seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, foi ajustada de 5% para 4,95%.
“É preciso estancar a sangria de US$236 bilhões anuais com o pagamento de juros da dívida pública brasileira. É preciso ter a atitude ousada de colocar a industrialização no núcleo central das preocupações com o desenvolvimento e modernização do Brasil”. A declaração da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) foi feita em discurso na Câmara, ao citar as principais bandeiras defendidas por seu partido, o PCdoB, para que o Brasil não fique refém da crise econômica mundial que já apresenta reflexos no País.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira (12), durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que o Brasil apresenta sólidos fundamentos macroeconômicos, com robustos colchões de liquidez em moeda estrangeira e no sistema financeiro nacional, e que a estrutura macroeconomia vem sendo testada e respondendo bem aos desafios.
Quando o Banco Central iniciou a trajetória de queda nas taxas básicas de juros, Mirian Leitão, Carlos Alberto Sardenberg e outros “especialistas” em economia alertaram que a inflação iria explodir. O tom apocalíptico recrudesceu ainda mais quando o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal decidiram cortar drasticamente os seus juros. A mídia rentista anteviu o fim do mundo.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta terça-feira (5), a ampliação do prazo do financiamento da casa própria com recursos da poupança de 30 para até 35 anos. Foram anunciadas ainda novas reduções nas taxas de juros dos financiamentos.
Dados divulgado nesta quarta-feira (06) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), diminuiu e ficou em 0,36% em maio.
"Reduzir os juros é bastante positivo, mas é preciso ampliar os investimentos e fortalecer a indústria". Foi o que afirmou Renato Rabelo, presidente Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), durante reflexão realizada nos esúdios da Rádio Vermelho, no programa semanal Palavra do Presidente.