Itaú bateu recordes de lucros sucessivos nos últimos anos. Antes da crise do coronavírus – e de anunciar a doação de R$ 1 bilhão para combater a doença – o banco demitiu mais de 7 mil funcionários
Os temores relacionados aos impactos na economia mundial da pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, não arrefeceram.
A alta recorde reflete preocupações dos investidores com o cenário econômico.
A “corrida” de pessoas físicas à Bolsa, fugindo dos juros historicamente baixos, ainda não pode ser classificada como uma “bolha”. Quem diz isso é o presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, de acordo com a Agência Estado.
O ministro da Economia ancora seu projeto na redução da taxa de juros, associada a um custo social que o povo não tem condições de suportar.
Diante da perspectiva de desaceleração do crescimento econômico, inflação relativamente controlada e afrouxamento monetário do Federal Reserve dos EUA e Banco Central Europeu, o BNP Paribas está convencido de que autoridades monetárias de mercados emergentes vão continuar a reduzir os juros.
Os banqueiros estão lucrando como nunca à custa dos clientes.
Por Umberto Martins, do Portal CTB
O governo do capitão herdou de seu antecessor a estratégia do austericídio e toda a estrutura montada para dar cabo da tarefa de desmonte das políticas públicas e de destruição do pouco que ainda resta de Estado provedor de direitos e serviços essenciais para a maioria da população brasileira.
Em sua coluna semanal no Nocaute, o economista Paulo Kliass fala sobre a reforma da Previdência de Bolsonaro que deverá ser enviada ao Congresso Nacional nesta semana. Kliass afirma que o governo esconde um elemento essencial da reforma que pretende aprovar. “Se ele quer resolver um problema de gastança, como alega, devia se ater à conta que é a maior gastadora de todo o orçamento. Ao longo de 2018 foram gastos 380 bilhões para pagar juros e serviços da dívida pública”, diz ele.
"Ninguém quase nunca viu os bancos apresentando algum resultado anual de suas contas com prejuízo. Pelo contrário, os lucros são rotineiramente bilionários".
Por Paulo Kliass
"Decisão do Copom atende banqueiros e não sinaliza para combate ao desemprego", afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo, ao comentar decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta quarta (12) que manteve a taxa Selic em 6,5%.
Pouca gente se deu conta ou foi informada a esse respeito. Mas no dia 19 de setembro foi realizada a 217ª reunião ordinária do Comitê de Política Monetária, o nosso conhecido Copom. No entanto, ao contrário das grandes pompas e expectativas com as quais as editorias de economia dos grandes meios de comunicação costumam se referir a esse evento, dessa vez quase nada foi falado, escrito ou comentado.