O porta-voz do governo da Líbia, Moussa Ibrahim, pediu diálogo às partes envolvidas na guerra civil no país, mas ao mesmo tempo advertiu que há "milhares e milhares de soldados preparados para defender Trípoli" diante do avanço dos combatentes rebeldes à capital.
A Líbia pediu ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, a formação de uma "comissão de alto nível" para investigar supostos abusos cometidos pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informou a agência de notícias estatal, neste sábado (20).
Em Março, uma coligação de potências ocidentais e de autocracia árabes uniram-se para promover o que era apresentado como uma espécie de pequena operação militar para "proteger os civis líbios".
Por Jean Bricmont, Diana Johnstone, em Resistir.info
Depois de quase duas horas de negociações na última sexta (19), dois diplomatas brasileiros da Coordenação-Geral de Privilégios e Imunidades do Ministério das Relações Exteriores deixaram a Embaixada da Líbia, em Brasília, com garantias de que o prédio e os funcionários estão em segurança. As articulações foram feitas após um entrevero entre servidores da própria representação devido à crise política que atinge o governo do presidente líbio, Muamar Kadafi.
A noite vai avançada em Trípoli, e o Grande Kadafi [1] beberica seu White Russian[2], fumando um do bom, do Maghreb, enquanto sintoniza uma gigantesca televisão de plasma em sua tenda na fortaleza de Bab al-Aziziyah. Ninguém, nem alguma voluptuosa enfermeira ucraniana, conseguiria apaziguar sua alma em revolta.
Por Pepe Escobar, em Asia Times Online
O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, exigiu nesta sexta (19) o fim dos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte contra Líbia, que se prolongam há quase seis meses.
Em visita à Líbia, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) analisa a situação política do momento dentro do país, revelando que o apoio popular ao presidente Muamar Kadafi é enorme, desmentindo os argumentos da mídia Ocidental, de que a população líbia estaria fortemente descontente com o líder do governo.
Uma delegação de deputados federais e de ativistas sociais brasileiros, que deixou o país no último domingo (14) para testemunhar a agressão a civis realizada pelo Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) na Líbia, Norte da África, continua retida na Tunísia, informou nesta quarta-feira (17) o escritor Mário Augusto Jakobskind, que faz parte da missão brasileira.
O Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) está em Túnis, na Tunísia, à espera de uma autorização da Líbia para entrar no país, que há três meses sofre a agressão do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan), cujo objetivo é derrubar o líder Muamar Kadafi e estabelecer um governo fantoche pró-ocidental.
O porta-voz do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) assegurou nesta terça-feira (16) que os insurgentes líbios, registraram "um avanço significativo nos últimos dias" e "condenou" o disparo de um foguete terra-terra do exército contra a localidade de Brega.
Desde a deposição do presidente da Tunísia Zinelabidine Bin Ali, em janeiro passado, no primeiro movimento do que viria a ser conhecido como “Primavera Árabe”, o mundo árabe acompanha uma sequência de levantes e revoltas contra ditadores e tem produzido avaliações nem sempre concordantes do próprio contexto político. Mas há uma unanimidade: a atuação da OTAN denigre ideais humanitários e de liberdade
O líder da Líbia, Muamar Kadafi, pediu nesta segunda-feira (15) aos cidadãos do país que resistam e se preparem para libertar as cidades tomadas pelos contrarrevolucionários.