O ex-presidente terá até 20 de fevereiro para apresentar os embargos de declaração, que costumam levar poucas semanas para serem julgados.
Em vídeo postado sexta-feira (02) em seu canal no Youtube Luciano Siqueira comentou as consequências da condenação do ex-presidente Lula pelo TRF-4, destacando as falhas no processo deflagrado após denúncia do Ministério Público Federal, acolhida pelo juiz Sérgio Moro, da primeira instância de Curitiba, e a posterior condenação em 2ª instância. “Lula foi condenado por indícios”, diz Luciano.
Na última sexta-feira (2), o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo emitiu declaração rechaçando a decisão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, sediado em Porto Alegre, de condenar o presidente Lula. No documento, os partidos que integram a instância enviam “saudações solidárias ao histórico dirigente de nosso continente, Luiz Inácio Lula da Silva”. Leia a íntegra
Foi realizada neste sábado (3) a missa de um ano da morte da ex-primeira dama Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do Sindicado dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Marisa morreu em 3 de fevereiro de 2017, vítima de um acidente vascular cerebral. “Foi nesse sindicato, em 1973, que eu conheci a Marisa, nós nos casamos em 1974, e em 1975 eu assumi a presidência do sindicato”, disse Lula. “Ela participou ativamente da minha vida”.
Depois do resultado do julgamento do ex-presidente Lula no TRF-4, onde ele foi condenado a mais de 12 anos de prisão, sem provas, três amigos resolveram protestar de forma irreverente para chamar a atenção para as violências institucionais pelas quais o país tem passado no último período.
O juiz federal Bruno Apolinário, do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF1), sediado em Brasília, decidiu hoje (2) liberar o passaporte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na decisão, o magistrado atendeu a recurso para anular decisão da primeira instância da Justiça Federal que apreendeu o documento e proibiu Lula de sair do país.
Durante debate, docentes de três instituições criticam acusação e julgamento do ex-presidente. "Como provar algo que não existiu?" Pedro Serrano vê em curso um processo de "limitação" da democracia.
Lula condenado. Bolsa em alta. Dólar em baixa. Em busca de ganhos especulativos instantâneos, a finança expressa, mais uma vez, seu apoio a um acontecimento político. Por mais óbvia que pareça a um primeiro olhar, não deixa de causar certa espécie a relação de amor e ódio, tapas e beijos, entre Lula e o dito “mercado” – essa entidade, ao mesmo tempo, nebulosamente suprassensível e prosaicamente concreta. É que em tempos como o nosso, compreender o óbvio não é tarefa qualquer. Vejamos.
Os que apontaram os riscos da decisão do TRF-4 para o futuro da democracia brasileira não cometiam uma hipérbole de derrotados. Aí está a pesquisa Datafolha mostrando que existe um Brasil majoritário, querendo votar em Lula para presidente, e que é refratário às alternativas que lhe são servidas quando ele é excluído da disputa, preferindo, neste caso, votar em branco ou nulo.
Por Tereza Cruvinel*
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou nesta quarta-feira (31), por unanimidade, um pedido de exceção de suspeição contra o juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, movido pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva.
O Datafolha divulgou, nesta quarta-feira (31), sua primeira pesquisa realizada após o julgamento do recurso do ex-presidente Lula pelo TRF-4, que confirmou sua condenação e ainda aumentou a pena. Mesmo assim, o ex-presidente mantém a liderança na disputa. Já a pré-candidata do PCdoB, Manuela D’Ávila, lançada há pouco mais de dois meses, é citada em todos os cenários pesquisados, chegando a ter 3% das intenções de voto.
O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, negou hoje (30) habeas corpus preventivopara evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na decisão, Martins, que está no exercício da presidência do STJ, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para impedir a eventual execução provisória da condenação, após o último recurso que será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre.