A grita da oposição, que reage à indicação do ex-presdiente Luiz Inácio Lula da Silva à Casa Civil, não tem encontrado eco no meio jurídico. O ex-presidente da OAB, Cezar Britto, engrossou o coro, nesta quarta (16), daqueles que rechaçam a tentativa de propagar a ideia de que Lula, no ministério, estaria buscando escapar das investigações contra ele.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou nesta quarta-feira (16) o convite da presidente Dilma Rousseff para assumir a Casa Civil. Para o líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), a chegada de Lula na equipe da presidenta Dilma representa o começo do fim da crise. “Penso que a partir desse gesto, o cenário da crise começa a encontrar boas perspectivas para a saída e acho que é o que interessa ao Brasil.”
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o novo ministro da Casa Civil, o anúncio foi feito nesta quarta-feira (16) pelo Palácio do Planalto. O secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, imediatamente expressou seu apoio à mudança governamental em sua conta oficinal no Twitter.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou ser ministro da Casa Civil e ocupará a vaga de Jaques Wagner no governo.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça (15) suspender o julgamento do recurso no qual a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva questiona a competência do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, para presidir a investigação contra Lula e parentes dele.
A direção do PCdoB faz um chamamento às forças democráticas e populares para se unirem em torno da democracia. Em nota divulgada nesta terça-feira (15), os comunistas destacam o grave ambiente em que vive o país, onde a grande mídia, aliada às forças conservadoras, tenta a todo custo depor a presidenta eleita democraticamente, via golpe de Estado. “Não há solução fora da democracia.” Para tanto, “o PCdoB conclama: dia 18 vamos às ruas pela democracia, contra o golpe”.
O cientista político e professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Fabiano Santos, disse que, apesar de bem representado no Congresso Nacional, há um vazio de liderança no campo político conservador do Brasil. Por isso, para ele, há um temor das forças partidárias de oposição ao governo do PT de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneça como um ator político relevante e que concorra às eleições presidenciais em 2018.
A transcrição do depoimento prestado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Polícia Federal (PF) no último dia 4, no Aeroporto de Congonhas (SP) foi liberada. O ex-presidente foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na 24ª fase da Operação Lava Jato, denominada Aletheia.
Ex-chefes de Estado e de governo de diversos países da América Latina e da Europa assinaram um manifesto em apoio a Lula. No documento, eles destacam o legado político do ex-presidente brasileiro para a política mundial. Entre os signatários estão José Pepe Mujica (Uruguai), Cristina Kirchner (Aragentina), Felipe Gonzáles (Espanha) e Fernando Lugo (Paraguai).
O jornalista José Trajano convocou a população, através da TV Vermelho, para ir às ruas contra o golpe da direita. Para o consagrado jornalista esportivo, “é hora de colocar as divergências partidárias de lado e nos unirmos contra o golpe em marcha, defender a democracia, a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula”.
Defendo a presença de Lula no ministério de Dilma desde agosto do ano passado, quando escrevi um artigo publicado no Brasil 247, que você pode ler no livro A Outra História da Lava Jato.
Não é a primeira vez que um líder popular, progressista ou de esquerda sofre ações per-secutórias no Brasil, mesmo em plena vigência de um regime democrático. Getúlio Vargas, em 1954 e João Goulart, em 1964 são dois exemplos notórios do ódio que as elites brasileiras direcionam àqueles que ousam contrariar, ainda que minimamente, seus interesses. O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva é a vítima deste ódio no atual momento histórico.