A discussão sobre a reclassificação do canabidiol (maconha) será retomada na primeira quinzena deste mês pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), durante reunião da diretoria colegiada. Atualmente, o canabidiol integra a lista de substâncias proscritas (proibidas) no Brasil. O canabidiol é uma substância usada para tratamento de doenças neurológicas, câncer, mal de Parkinson, entre outras.
Um ano após legalizar a produção e a venda de maconha, o Uruguai já conta com cerca de 1.200 pessoas inscritas como cultivadoras e 500 clubes de cannabis. "É muito auspicioso que haja 1.200 cultivadores nos primeiros três ou quatro meses de aplicação da lei", explicou na semana passada o secretário-geral da Junta Nacional de Drogas (JND), Julio Calzada, que indicou que o processo e a aplicação da lei seguem um rumo "certo, cuidadoso e de controle".
O governo uruguaio divulgou nesta sexta-feira (19) a regulamentação do cultivo de cânhamo não psicoativo, uma planta utilizada no setor têxtil, na alimentação e na cosmética e cuja exploração foi habilitada há um ano pela lei que regulou o mercado da maconha no país.
Após vários debates, análises e solicitações, o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu autorizar neurocirurgiões e psiquiatras a prescrever remédios à base de canabidiol para crianças e adolescentes portadores de epilepsias cujos tratamentos convencionais não surtiram efeito.
Em vários países como Canadá, França, Holanda e EUA o uso medicinal da maconha já é realidade. Em Israel, há polêmica com a indústria farmacêutica. O colunista internacional da TVT, Flávio Aguiar, fala sobre o tema.
Pesquisa Datafolha encomendada pelo Instituto de Ciências Tecnológicas e Qualidade Industrial (ICTQ) revela que 56% dos brasileiros são contra a venda de maconha para uso medicinal; 50%, no entanto, aprovam a liberação de remédios derivados da droga. Foram feitas 2.162 entrevistas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Reunida na Guatemala, a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas estuda alternativas à pena de prisão por uso de entorpecentes, assim como a permissão do uso medicinal da cânabis.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) discute os termos de uma resolução que autorize os médicos de todo o país a prescreverem, para uso medicinal, remédios feitos a partir da substância canabidiol, um derivado da maconha (Cannabis sativa) que não causa efeitos alucinógenos ou psicóticos.
Confira no boletim da Rádio Vermelho desta terça-feira (11) os acordos fechados durante a Feira Internacional de Havana que vão render centenas de milhões de dólares ao Brasil. O programa também destaca: Dilma viaja rumo à cúpula do G-20 na Austrália, encontro debate uso medicional da canabis no Brasil e Parlasul declara apoio à soberania da Argentina sobre Malvinas.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Diante da solicitação de diversas famílias com crianças portadoras de doenças neurológicas, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas realizará em sua próxima reunião ordinária, no dia 12, o debate “Uso do Canadibiol e seu Enquadramento na Legislação Brasileira.”
Com a apuração das eleições deste ano para governador, senador e deputado em mais da metade dos 50 Estados americanos e confirmada a derrota avassaladora do presidente Barack Obama, que perdeu a maioria no Senado, os Estados Unidos também aprovaram a legalização da maconha em mais três Estados – no Alasca, no Oregon e no Distrito Federal de Colúmbia, a capital Washington.
Ilegal, documentário que mostra a luta pela regulamentação da maconha medicinal, estreia nos cinemas dia 9 de outubro. O filme, que registra o movimento de mães pela legalização de remédios derivados da maconha, proibidos no Brasil, se transformou em um ícone de mobilização social.