Criada em 1933 com o objetivo de estudar a realidade brasileira e formar quadros técnicos e dirigentes capazes de atuar no processo de modernização da sociedade, pela primeira vez, nestes mais de 80 anos de existência, a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp-SP), decidiu se posicionar diante das recentes manifestações de intolerância e ódio presentes nos protestos de rua e elaborou um Manifesto em defesa da democracia, da Constituição e do progresso.
Depois do dia 15 de março, há uma nova manifestação de direita convocada para o dia 12 de abril. Há quem argumente que tais protestos devem ser encarados como normais, pois o golpismo e o extremismo são minoritários. A maioria dos que foram às ruas no dia 15 está apenas farta de "tudo isso".
Por Antonio Lassance*, na Carta Maior
Em artigo, o linguista Jorge Romero*, mestre em Teoria e História Literária, faz uma análise conjuntural e destaca a "ascensão do pensamento conservador" no Brasil e seus personagens, vistos nas últimas manifestações.
Em artigo, o linguista Jorge Romero*, mestre em Teoria e História Literária, faz uma análise conjuntural e destaca a "ascensão do pensamento conservador" no Brasil e seus personagens, vistos nas últimas manifestações.
Vocês não foram os primeiros a ocupar esse espaço público. As pessoas vestidas de vermelho a quem vocês costumam chamar genericamente de "petralhas coruPTos" já estão há muito tempo nas ruas pedindo por uma nação melhor.
Por Talita do Lago Anunciação*, no Brasil 247
As manifestações do final de semana em todo o país repercutiram nos discursos da Câmara dos Deputados na sessão desta terça-feira (17). A líder do PCdoB na Casa, deputada Jandira Feghali (RJ) avaliou as duas manifestações – do dia 13 e do domingo (15) – ao mesmo tempo em que respondeu ao líder da minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), que também falou sobre o assunto. Ela destacou que existem diferenças abissais entre as reivindicações das duas manifestações.
As manifestações de domingo (15) contra o governo da presidenta Dilma Rousseff repercutiu nos discursos dos senadores esta semana. Os parlamentares da base aliada demonstraram preocupação com o mote das reivindicações. Ao fazer uma análise das manifestações de sexta-feira (13) e de domingo (15), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB- AM) estranhou que no protesto do domingo o tema reforma política não tenha sido defendido pelos manifestantes.
O verme que está no ovo da serpente mexeu-se no último domingo (15). O fascismo larvar que existe na sociedade brasileira deu um forte sinal de vida. Mas nem todos os que foram às ruas no domingo são fascistas ou simpatizantes do fascismo, como mostra a pesquisa do Datafolha, divulgada nesta terça-feira (17).
Por José Carlos Ruy
Em sátira, Paulo Henrique Amorim fala sobre a cobertura deturpada da mídia conservadora nos atos de 15 de março e afirma que foi um desafio achar um gato pardo na Avenida Paulista.
O presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, divulgou nesta terça-feira (17) nota sobre o quadro político e os desafios para as forças progressistas e de esquerda. O dirigente propõe a união do povo para defender a democracia e a nação e pede “serenidade e firmeza diante da batalha das ruas”.
Ao refletir sobre as últimas manifestações, José Reinaldo Carvalho, editor do Portal Vermelho, denunciou o o condomínio oposicionista – formado por partidos neoliberais e conservadores liderados pelo PSDB e a mídia golpista.
Com 23 anos de repórter, jamais havia me defrontado com uma situação como essa. Como escrever um texto no qual meus 12 entrevistados mentiram? Poderia expô-los, relatando as mentiras, depois as incoerências e desinformações e, também, as verdades que me disseram. Mas sempre adotei como norma de repórter ignorar o depoimento de um personagem que tentava me enganar.
Por Eduardo Nunomura*, na Carta Capital