O presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo, em declarações ao Portal Vermelho, apontou o poder econômico e a mídia como incentivadores das manifestações direitistas deste domingo (15) e defendeu a união de todas as forças progressistas.
Durante o primeiro expediente da sessão plenária da última sexta-feira (13), o deputado Carlos Felipe (PCdoB) propôs uma reflexão sobre o momento político brasileiro. Segundo o parlamentar, o momento do País tem similaridades com o período conturbado que culminou no suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas, em 1954. “Naquela época, o Brasil vivia um drama parecido com o de hoje, com a mídia relatando um cenário de mar de lama e diversos questionamentos sobre os rumos do País”, destacou.
O Brasil viveu neste domingo (15) uma jornada de manifestações que marcam uma nova etapa na afanosa intentona golpista das forças reacionárias para retomar o poder.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, disse que manifestações populares são legítimas e que o Brasil vive “intensamente a sua democracia”.
O acirramento da disputa política em curso no Brasil terá desfecho imprevisível. Inconformados com o resultado da eleição de 2014, os partidos conservadores e a mídia colonizada a eles associados tomaram a decisão de desestabilizar o governo para ter como perspectiva encerrar o ciclo de governos progressistas ao final ou durante o atual mandado.
Por Geraldo Galindo*
O PCdoB-CE se une a entidades de todo o Brasil para defender o país dos atos golpistas. A manifestação nacional será na próxima sexta-feira (13) em defesa do mandato da presidenta Dilma, da soberania nacional, da Petrobras e do emprego.
Marcha da Mudança terá mobilizado neste sábado (31) em Madrid mais de cem mil pessoas, segundo os cálculos de publico.es. Durante a manifestação as palavras de ordem mais gritadas foram “Sim podemos”, “É a hora da mudança” e “O povo unido jamais será vencido”.
Manifestantes voltaram às ruas do Centro do Rio, nesta sexta-feira (30), para protestar contra o reajuste das tarifas dos ônibus. Eles se concentraram na Candelária e seguiram em passeata pela Avenida Presidente Vargas, que teve a pista lateral interditada.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu a ação da Polícia Militar durante a primeira manifestação do ano contra o aumento das passagens de ônibus. Para Alckmin, a manifestação foi “nota 10” e a força policial foi utilizada para conter a ação de “infiltrados” na manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre na última sexta-feira (10). A confusão durante o protesto resultou em mais de 50 detidos e a PM paulista está sendo novamente acusada de agir com truculência.
“Sem partido!”, “Sem partido!”, “Sem partido!”. Quem participou daquelas manifestações em junho do ano passado deve se lembrar dessas incansáveis palavras de ordem que a todo momento eram gritadas por milhares que estavam nas passeatas. Não é preciso se alongar muito para dizer que o sentimento anti partidos políticos ou organizações do movimento social era visível. Bandeiras foram queimadas, militantes foram agredidos… E agora, qual o legado dessas manifestações?
Por Igor Augusto*
As manifestações que levaram milhares de brasileiros às ruas em junho de 2013 estavam longe reivindicar as propostas defendidas por Aécio Neves. Educação e Saúde públicas, transporte coletivo de qualidade, entre outras pautas sociais não pertencem ao candidato do PSDB.
Há dois pontos de partida para entender a decisão deste primeiro turno nacional, encerrado no último domingo (5). O primeiro é junho de 2013 e o segundo, o Congresso Nacional eleito. Toda captura de flutuações e acidentes eleitorais não pode deixar de ser sobrepujada pelo fato de que a decisão de domingo contém o moralismo reacionário e uma reação conservadora sem precedentes, pela via eleitoral, em décadas.
Por Katarina Peixoto, na Carta Maior