As manifestações que ocorreram com grande intensidade no ano passado e início deste ano em todo o país serão lembradas este ano no 20º Grito dos Excluídos, evento que ocorre em todo feriado de 7 de Setembro e é organizado por movimentos sociais e pelas pastorais católicas. Este ano, o lema do Grito dos Excluídos é "Ocupar ruas e praças por liberdades e direitos".
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, completou um ano de governo e a insatisfação do povo paraguaio culminou em três dias seguidos de manifestações na capital Assunção e nas maiores cidades. Milhares de paraguaios saíram às ruas em marcha contra o presidente que, com sua política entreguista, está devolvendo o país às garras do imperialismo norte-americano.
Após participar de protesto em São Paulo, os manifestantes Fábio Hideki Harano, 27 anos, e Rafael Marques Lusvargh, 29, presos desde 23 de junho citaram um mesmo policial nos relatos de maus tratos que teriam sofrido na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou, neste domingo (20), habeas corpus a 23 ativistas que são acusados pelo Ministério Público de planejar ações violentas em protestos. Dos 23, 18 manifestantes estão foragidos, 11 foram presos no dia 12 de julho, mas libertados no dia 17, porque sua prisão temporária não foi prorrogada. Sete estão foragidos desde o dia 12.
A partir da manifestação do Movimento Passe Livre (MPL), pela redução das tarifas de ônibus de São Paulo, outros movimentos e pessoas se articularam e foram às ruas e às redes sociais, colocando publicamente demandas relevantes para o país.
Por José Augusto Valente, na Carta Maior
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta sexta-feira (27) que o número menor de protestos populares durante a Copa do Mundo pode ser explicado pelo fato de as manifestações ocorridas no ano passado não serem contra o Mundial.
A Polícia Militar (PM) de São Paulo instaurou nesta sexta-feira (13) um inquérito para investigar possíveis abusos praticados na repressão dos protestos contra a Copa do Mundo realizados na véspera. Os manifestantes fizeram atos na zona leste paulistana, próximos à Avenida Radial Leste e às estações Tatuapé e Carrão do metrô. Os locais são parte do caminho para chegar ao estádio do Corinthians, onde foi realizada a abertura do Mundial.
“O gigante acordou” – esta foi uma das incontáveis palavras de ordem das manifestações de junho de 2013. Apesar de sua aparente eloquência, ela revela justamente a falta de rumos de grande parte daquele movimento que, agora, completa um ano.
Por José Carlos Ruy
No próximo dia 20 de junho completaremos exato um ano desde o dia no qual as ruas de Goiânia foram tomadas por dezenas de milhares de homens e mulheres insatisfeitos com a qualidade dos serviços públicos de nosso país, de nossa política, e indignados com a repressão violenta às manifestações populares que precederam aquela.
Por Paulo Victor Gomes*, especial para o Vermelho
Também seguimos inseguros, os empenhados existencialmente nesse fluxo histórico de espetacular transformação da comunidade brasileira.
Por Wanderley Guilherme dos Santos, na Carta Maior
Esta quinta-feira (15) foi marcada por manifestações em todas as cidades-sede da Copa do Mundo. Na maioria dos casos quem saiu às ruas para gritar “não vai ter copa” tentou pegar carona em passeatas sindicais e os trabalhadores se recusaram a compactuar com os oportunistas. Apesar do apelo na internet, a bandeira contra o Mundial não teve a adesão esperada. Brasília não reuniu mais de 100 manifestantes e em Recife cerca de 300 promoveram o caos com arrastões e incêndios.