Uma carta assinada por 26 pessoas, entre artistas e intelectuais, foi entregue nesta quinta-feira (5) ao secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, pedindo moderação na ação policial durante as manifestações. Entre os que assinaram a carta estão Alba Zaluar, Caetano Veloso, Chico Buarque, Jacqueline Muniz, Michel Misse, Sidney Waismann e Zuenir Ventura.
Uma carta assinada por 26 pessoas, entre artistas e intelectuais, foi entregue nesta quinta (5) ao secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, pedindo moderação na ação policial durante as manifestações. Entre os que assinaram a carta estão Alba Zaluar, Caetano Veloso, Chico Buarque, Jacqueline Muniz, Michel Misse, Sidney Waismann e Zuenir Ventura.
As reivindicações das manifestações de junho correspondem aos princípios básicos de direitos constitucionais e estas correspondem às bandeiras levantadas pelo movimento de juventude já algum tempo, e várias delas estão contempladas em propostas e projetos de Estado. Abaixo, artigo de Leopoldo Vieira* e Ângela Guimarães*, publicado no Portal da UJS que faz essa análise.
O Partido Comunista da África do Sul emitiu um comunicado em que pede moderação aos manifestantes na cidade de Ekhuruleni, na província de Gauteng (no norte). De acordo com o comunicado, o protesto do começo da semana, que se tornou violento, tinha como objetivo chamar a atenção da municipalidade às reivindicações dos ex-combatentes, “pessoas africanas e negras historicamente oprimidas, da classe trabalhadora e empobrecida”, motivadas principalmente “pela nossa Revolução Democrática Nacional”.
No próximo sábado (31/8), o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) promove a aula aberta Uma nova cultura política é possível?, a ser realizada no Salão Nobre da Reitoria, no bairro do Canela, em Salvador. O encontro, que acontece a partir das 9h, vai debater o cenário político brasileiro pós-manifestações de junho.
As associações comunitárias do Conjunto Palmeiras, Jangurrusu e Ancuri realizam na tarde desta terça-feira (27/08) uma mobilização de moradores. O objetivo da manifestação é a luta por melhorias na região e pela garantia de políticas públicas para as comunidades.
Esbanjando flexibilidade tática, a mídia hegemônica está mudando novamente de postura diante dos protestos de rua. Num primeiro momento, quando as manifestações eclodiram em São Paulo, ela invisibilizou as ações – como sempre faz contra as mobilizações populares.
Por Altamiro Borges*, em seu Blog
Depois de exaltar e estimular as manifestações de junho, que contribuíram para a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff, os meios de comunicação conservadores já demonstram incômodo com as violentas manifestações de rua; capa de Veja desta semana é emblemática: em vez de uma bela jovem enrolada à bandeira nacional, há uma "cara-tapada"; como a própria mídia se tornou alvo de anarquistas e Black Blocs, a brincadeira perdeu a graça; o "sonho" acabou
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, participou nesta sexta-feira (9), de manhã, da mesa de abertura do Seminário que analisou as razões e perspectivas das Manifestações de Junho, no Othon Palace Hotel, no Rio de Janeiro.
Por Cezar Xavier, da Fundação Mauricio Grabois
Juventudes paulistas produziram um manifesto no contexto pós-jornada de junho para chamar a atenção sobre o atual panorama político do estado de São Paulo. Depois dos protestos, cujos "gritos que ultrapassaram os 0,20 centavos eram também por mais direitos e democracia" novas denúncias estão vindo à tona, como a da formação de cartel na disputa de verbas do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segue o texto divulgado na quarta (7), abaixo na íntegra.
As fundações Mauricio Grabois, Perseu Abramo, João Mangabeira, Leonel Brizola-Alberto Pasqualini realizam o Seminário Manifestações de Junho, razões e perspectivas. O intuito do evento, que acontece nesta sexta-feira (9) na cidade do Rio de Janeiro, é contribuir no debate e fortalecimento das reivindicações dos manifestantes por mais democracia.
Um giro até Marx: dois elementos estruturais estiveram presentes na eclosão dos protestos de junho e julho. Eles são o produto das contradições entre as forças produtivas e as relações de produção inerentes aos desenvolvimentos da formação social brasileira, bem como de sua expressão na superestrutura política nacional.
Por Marcos Aurélio da Silva (*), especial para o Vermelho