Desde o início dos protestos de rua que tomaram o país, no último dia 6 de junho, mais de 50 profissionais de imprensa envolvidos na cobertura foram agredidos – e seis deles, presos. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a partir de informações das entidades ligadas aos profissionais. No total, foram 53 ataques a 52 jornalistas (um deles foi preso em um dia e agredido em outro).
Dor e revolta marcaram o enterro do jovem Douglas Henrique de Oliveira Souza, de 21 anos, morto após cair do Viaduto José Alencar, na Avenida Antônio Carlos, durante o protesto da última quarta-feira (26) em Belo Horizonte.
Tom Zé lançou, estes dias, a canção Povo Novo, inspirada protestos que acontecem pelo país, e disponibilizada online nesta terça-feira (25).
No último domingo (23), publiquei um texto relatando que o atendimento às vítimas dos brutais ataques da Polícia de Minas Gerais no dia anterior foi prejudicado. A própria polícia parecia comandada para que os feridos não recebessem atendimento, pois os socorristas fomos alvos de bombas e tiros.
Por Giovano Iannotti, especial para o Vermelho.
Nesta semana, muitas foram as análises e reações aos fatos ocorridos no País. Expresso o que percebi e senti a partir da ausculta que fiz de diversas vozes e setores. A busca de sonhos e direitos, a multiplicidade de manifestações, que já se compõem de classes sociais diferenciadas, mostram que precisamos ir além do que fizemos até aqui.
Por Jandira Feghali*
Na quinta-feira (27) novamente as ruas do centro do Rio de Janeiro foram tomadas por milhares de manifestantes.
Com a carta aberta em mãos, contendo os 21 pontos de reivindicação, o Movimento Passe Livre seguiu em passeata pelas ruas do Centro de Salvador, em direção à Prefeitura. A intenção era entregar o documento na mão do prefeito ACM Neto e agendar uma audiência para discutir a pauta.
A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) manifesta apoio ao movimento de cidadania que tomou conta das ruas do país, especialmente na cidade de Salvador. Para ela, o maior legado das manifestações é a compreensão geral que deve ter todos os governantes de garantir participação e diálogo permanente com a sociedade para tomada de decisões políticas.
Santa Maria vive dias turbulentos nesse mês de junho. Em sintonia com as manifestações que ganham as ruas de dezenas de cidades brasileiras há várias semanas, a cidade –situada na região central do Rio Grande do Sul e que recentemente alcançou visibilidade mundial com a tragédia que vitimou 242 jovens num incêndio– tem registrado alguns de seus momentos de maior agitação política de sua história recente. Por Atílio Alencar*, na Carta Capital
Nós estamos nas ruas, de onde nunca saímos, para defender nossas bandeiras de mais recursos para educação, disseram os estudantes na manifestação que realizaram nesta quinta-feira (27) em Brasília. “Nós somos os cara-pintadas, que garantiram conquistas para educação e que luta por avanços”, disse a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros, que comandou a manifestação ao lado da presidenta da Ubes, Manuela Braga.
O alcance dessas manifestações ainda está por ser melhor depurado e o tempo condensará muita coisa. No entanto, o país já está mergulhado sobre teses e opiniões buscando responder esse fenômeno social em curso no país.
Por Divanilton Pereira*, no Portal da CTB