Reportagem da Folha de S.Paulo desta terça-feira (7) traz o impacto do desmonte de políticas públicas associado à seca, à pandemia e à crise, resultando na falta de alimentação para muitos moradores
Neste sábado (16), no Dia Mundial da Alimentação, não há o que celebrar: mais da metade da população sofre por insegurança alimentar. 2 milhões de famílias caíram na extrema pobreza durante o governo Bolsonaro
Segundo cálculos do doutor em economia Paulo Kliass, uma elevação na Selic como a da última reunião do Copom, de 5,25% a.a. para 6,25% a.a., um ponto percentual, significa uma despesa de R$ 54 bilhões a mais em um ano para o governo.
Estudo do instituto de estudos latino-americanos na Alemanha aponta que em dezembro de 2020 a insegurança alimentar atingiu 59% dos domicílios brasileiros, sendo 15% em situação grave, a fome propriamente dita. Em 2013, 3,6% passavam fome
Um dos criadores do Fome Zero apontou a falta de articulação do governo federal para combater a fome em meio ao coronavírus e à crise econômica
Advertência foi dada pelo diretor do escritório do Programa Mundial de Alimentos no Brasil, Daniel Balaban. Ele criticou a atuação do governo no combate ao coronavírus. “Não há uma unicidade, um comando que lidere o Brasil como um todo para sair desta pandemia”, denuncia. País saiu do Mapa da Fome das Nações Unidas durante o governo de Dilma Rousseff, em 2014