O presidente argentino Mauricio Macri apareceu novamente em problemas no processo que investiga o seu envolvimento no escândalo dos Panamá Papers, desta vez, por causa da participação de seu pai. A Justiça receberá esta semana uma série de documentos que ampliarão a denúncia na causa por suposta lavagem de dinheiro, que está tramitando na Justiça Federal, sob a responsabilidade do magistrado Sebastián Casanello.
Por Martín Granovsky
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, não perde uma oportunidade de atacar o país de Nicolás Maduro e afirmou nesta quinta-feira (29) que o Mercosul estaria “melhor” sem a Venezuela, cuja presença no bloco, de acordo com ele, “não acrescentou” à organização.
Contra-reformas neoliberais de Maurício Macri já provocam recessão, desemprego e disparada de preços. Popularidade declina e apenas grandes corporações comemoram. Será o futuro de Michel Temer?
Por Cauê Ameni e Hugo Albuquerque*
Depois de 10 anos, uma missão do FMI volta a trabalhar hoje [segunda-feira (19)] na Argentina, auditando as contas do país. O grupo se reunirá com funcionários do governo, com economistas, com banqueiros, para elaborar seu diagnóstico sobre a economia argentina.
Por Emir Sader
Uma das primeiras medidas do presidente neoliberal da Argentina, Maurício Macri, foi tirar o sinal aberto da emissora multiestatal Telesur de seu país, sem aviso prévio. A presidenta da empresa, Patrícia Villegas, denuncia a censura e faz uma análise otimista da conjuntura latino-americana: “Aqueles que dizem que o ciclo progressista na região se acabou não estão fazendo bem os cálculos”.
A Argentina viveu, nesta sexta-feira (2), mais uma multitudinária manifestação contra a administração do presidente Mauricio Macri. A chamada Marcha Federal reuniu mais de 200 mil opositores ao atual governo no centro de Buenos Aires, além de outros protestos menores que se replicaram em outras províncias do país.
A repressão e a perseguição política na Argentina de Maurício Macri toma proporções cada vez maiores. A líder indígena da comunidade Tupac Amaru, Milagro Sala, presa em 16 de janeiro deste ano, permanece atrás das grades sem julgamento. O grupo de padres “Opção pelos pobres”, informou nesta quarta-feira (17) que começará uma greve de fome, num acampamento na Praça de Maio, em Buenos Aires, em solidariedade à dirigente.
Por Mariana Serafini
A líder das Mães da Praça de Maio, símbolo da luta contra a ditadura argentina precisou resistir, uma vez mais, aos 87 anos. O jui Martinez de Giorgi emitiu um mandado de prisão contra a dirigente de esquerda, e ela prontamente se recusou a atender. “Se quiser, que venham me buscar”. Um mar de gente a apoiou e o governo recuou.
O governo de Maurício Macri na Argentina tem sido marcado pelo aumento abusivo das tarifas dos serviços básicos como energia elétrica e gás. Depois de mais uma semana de constantes manifestações populares contra os “tarifaços”, a justiça do país determinou nulos os aumentos impostos pelo presidente.
Desde que Mauricio Macri assumiu a presidência da Argentina, em dezembro de 2015, estima-se que haja entre 4,5 e 5 milhões de pessoas que perderam consideravelmente o poder de consumo e voltaram às classes menos abastadas.
Eleito com um discurso de “criar empregos para todos”, melhorar a economia e combater o narcotráfico, o presidente da Argentina se vê em apuros e admite que não será possível cumprir as promessas este ano. Mauricio Macri passou o primeiro semestre inteiro a prometer um “segundo semestre” repleto de bonanças e já nos primeiros dias deste tal período magico que estaria por vir, ele admite que não será possível melhorar o cenário político.
Desde que Mauricio Macri assumiu a presidência, em dezembro passado, a Argentina vai de vento em popa rumo ao naufrágio. Uma pesquisa divulgada nesta semana mostrou que a insatisfação dos argentinos com o novo presidente já aumentou 18% em apenas seis meses de governo e agora são cerca de 43% que desaprovam o neoliberal.