Presidente argentino celebrou aprovação da reforma da previdência e criticou onda de protestos que vêm acontecendo no país; medida foi aprovada na manhã de terça-feira (19). Macri justificou a repressão policial argumentando que os agentes estavam fazendo o seu trabalho e que estão sempre a serviço da comunidade
Na quarta-feira (13) Cristina Kirchner publicou em sua conta no Twitter a carta escrita a punho que recebeu de Carlos Zannini, que foi Secretário de Estado durante o mandato da presidenta e concorreu a vice-presidente em 2015 na chapa de oposição à Macri
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central operária da Argentina, convocou nesta segunda-feira (18) uma greve nacional de 24 horas a partir das 12h em rejeição à reforma da Previdência que o governo Macri novamente tentará aprovar em discussão hoje na Câmara dos Deputados.
A população, junto de organizações sindicais e grupos políticos, iniciou uma série de manifestações contra a iniciativa do governo Macri, que está sendo discutida sob clima tenso nessa quinta-feira (14) na Câmara dos Deputados; os protestos começaram pela manhã, com o fechamento das avenidas Corrientes e Callao, em Buenos Aires. Polícia tentou reprimir os manifestantes com bombas de gás lacrimogênio
O pedido de suspensão de imunidade parlamentar da senadora Cristina Kirchner feito na última quinta-feira (7) pelo juiz Claudio Bonadio não será incluído no decreto de convocação de sessões extraordinárias do Parlamento
Grupos de diversos setores da esquerda, apoiadores da ex-presidenta e movimentos populares acompanharam a concentração das Mães da Praça de Maio, todos em repúdio à decisão do juiz Claudio Bonadio em pedir a prisão preventiva da senadora Cristina Kirchner
Sob o lema "não é reforma, é ajuste. Basta!", milhares de trabalhadores deixaram clara, na quarta-feira (29), a sua oposição aos projetos de reforma trabalhista, tributária e da aposentadoria promovidas pelo governo Macri. Os últimos dois começaram ontem a ser debatidos no Congresso Nacional
Nesta terça-feira (22), uma grande marcha de trabalhadores ocupou as principais ruas do centro de Buenos Aires, a capital argentina. Os manifestantes protestam contra as reformas propostas pelo presidente Maurício Macri. Tal como no Brasil, lá o presidente neoliberal busca flexibilização trabalhista e enfraquecimento do sistema previdenciário.
Um relatório do Centro de Estudos Econômicos Sociais Scalabrini Ortiz (Ceso) constatou que o poder de compra dos trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais argentinos diminuiu desde a chegada de Mauricio Macri à presidência da Argentina.
Centenas de milhares de pessoas na e praça e nas avenidas ao redor da Casa Rosada, ou em outros diferentes pontos da capital, se tornaram quase uma paisagem habitual para o presidente argentino durante este mês de março.
Por Victor Farinelli
Um procurador argentino acusou nesta quarta-feira (1) o presidente Mauricio Macri de uma série de crimes, inclusive tráfico de influência e formação de quadrilha, relacionados a contratos entre o Estado e a empresa aérea colombiana Avianca depois que esta comprou em 2016 a companhia aérea Macair Jato, propriedade do conglomerado econômico liderado pelo pai do presidente, o empresário Franco Macri.
O mais recente discurso do deputado Íñigo Errejón (Podemos) no Congresso espanhol difundiu pelas redes sociais a percepção que muitos países têm sobre a Argentina.
Por Juan Manuel Karg*