O consumo excessivo dos países ricos e o rápido crescimento populacional nos países mais pobres precisam ser controlados para que a humanidade possa viver de forma sustentável. Essa é a conclusão de um estudo de dois anos de um grupo de especialistas coordenados pela Royal Society (associação britânica de cientistas). O relatório será um dos referenciais para as discussões da Rio+20, cúpula que acontecerá na capital fluminense em junho.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quinta-feira (26), que o texto aprovado do Código Florestal, ontem (25) na Câmara dos Deputados, não foi o esperado pelo governo e lembrou que a presidente Dilma Rousseff tem direito ao veto e irá analisar a possibilidade com “serenidade”.
Para discutir a agenda ambiental governamental, que se prepara para a Rio+20, em junho deste ano, a União Brasileira de Mulheres (UBM) e o Grupo Educacional UniBrasil, promovem o seminário Desenvolvimento Sustentável Soberano e a Rio+20, em Curitiba (PR), que contará com uma palestra com Aldo Arantes, secretário nacional de Meio Ambiente e membro da Comissão Política do PCdoB. A atividade será na sexta-feira (27), às 19h30, no Auditório Glaci Zancan.
A União Brasileira de Mulheres (UBM) promove o 1º Seminário Nacional sobre a Mulher e o Meio Ambiente, que será realizado nos dias 27 e 28 de abril de 2012, em Curitiba (PR), no Hotel Condor, centro da cidade. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por email.
Em entrevista, o teólogo, escritor e professor Leonardo Boff afirmou que a sustentabilidade real supõe um outro paradigma de relação para com a natureza. "A prosseguir esta voracidade, vamos ao encontro de um colapso", alertou o pensador, que é um dos redatores da Carta da Terra.
*Por Murilo Gitel*
Quem não se encanta ao ver um jardim bem cuidado? Imagine então se deparar com megaestruturas revestidas de vegetação verdinha no meio das ruas e, ainda por cima, na posição vertical. Pois é dessa paisagem que os moradores da Cidade do México andam desfrutando.
Se existe algo comum ao entorno no rio Pinheiros é o mau cheiro. Passageiros de trens, usuários da ciclovia à margem do rio, executivos – não há quem não sinta nem deixe de reclamar do fedor. Os piores dias são os de calor, afirmam todos. A solução da gestão tucana de Geraldo Alckmin? Acabar com o cheiro de ovo podre do rio, em vez de despoluir o local, que é uma espécie de cartão postal às avessas da cidade. É tapando o sol com a peneira que os tucanos vão levando os problemas do estado.
Em São Paulo existem 20 mil catadores de lixo, que recolhem em média 90% do material destinado à reciclagem. Por isso, o grafiteiro Mundano criou o projeto “Pimp my Carroça”, trocadilho com o nome de programas de TV que reformam carros, para atender e valorizar estes importantes agentes sociais e ambientais das grandes e pequenas cidades.
As ondas de calor, recordes de temperatura e as chuvas intensas devem ser mais frequentes até o final deste século. A constatação está no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, sigla em inglês) sobre Gestão de Riscos de Eventos Extremos e Desastres para avançar na Adaptação às Mudanças Climáticas (SREX), divulgado nesta quarta-feira (28).
Há uma ética subjacente à cultura produtivista e consumista, hoje vastamente em crise por causa da pegada ecológica do planeta Terra, cujos limites foram ultrapassados em 30%. Nunca mais vamos ter a abundância de bens e serviços como até há pouco tempo dispúnhamos. A Terra precisa de um ano e meio para repor o que lhe extraímos durante um ano. E não parece que a fúria consumista esteja diminuindo.
Por Leonardo Boff
A política de emissão de crédito de carbono é "perversa" com o meio ambiente e não ajuda a reduzir a emissão de poluentes. A avaliação é de Graciela Rodrigues, que integra o comitê responsável pela organização da Cúpula dos Povos, evento que vai discutir o desenvolvimento sustentável do planeta de forma paralela à Rio+20, debate da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o mesmo tema, previsto para ocorrer entre os dias 15 e 23 de junho.
Começou hoje e vai até dia 22 a primeira edição da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, que será exibida nas salas de cinema da capital paulista. Mais de 40 filmes poderão ser vistos, gratuitamente, em diversas salas de cinemas da capital paulista. São longas, médias e curtas metragens, divididos em eixos temáticos: ativismo, povos e lugares, consumo, energia, água e mudanças climáticas. A programação também inclui debates e palestras.
