Uma tendência na diplomacia de levar os debates até as últimas consequências para forçar uma resolução mais favorável deve a aplicada ser aplicada na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Essa é a avaliação do diretor da divisão de Desenvolvimento Sustentável do departamento de Desenvolvimento Econômico e social da ONU, Nikhil Seth, porta-voz das negociações nesta quinta-feira (14).
Os negociadores da Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade, a Rio+20, intensificam a partir desta quinta-feira (14) as articulações para fechar o documento final que deverá ser assinado pelos 115 chefes de Estado e de Governo. Hoje, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que espera uma agenda positiva. Ontem, o secretário-geral da ONU para a Rio+20, o embaixador chinês Sha Zukang, endureceu suas declarações para que os líderes dos países acelerem as negociações.
O ritmo das negociações precisa ser “drasticamente acelerado”. A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, nesta quarta-feira (13). Para ele, a conferência deverá produzir dois resultados principais. Um acordo internacional voltado para o desenvolvimento sustentável global. Até agora, há consenso em somente 20% do documento final.
Crescer com sustentabilidade. Essa foi a tônica do discurso da presidenta Dilma Rousseff durante o primeiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Ela reforçou que o Brasil é um exemplo de que é possível crescer com sustentabilidade e pediu que todos os países participantes do encontro, assumam compromissos de proteção ao meio ambiente.
Centenas de atrações estão ocorrendo desde o início deste mês no Rio de Janeiro por conta da Conferência das Nações Unidas (Rio+20), que começa amanhã. O secretário-geral da Rio+20, o chinês Sha Zukang, se pronunciou ontem (11) contra a tentativa de países ricos de retirar ou diluir no documento final da conferência a ideia da "responsabilidade comum, mas diferenciada".
Para especialistas, os oceanos estão no limite por causa da degradação ambiental. Mas, ainda há tempo de salvar a biodiversidade marinha. Acompanhe a reportagem da TV Brasil.
"Uma importante espécie biológica está em perigo de desaparecer devido à rápida, progressiva liquidação de suas condições naturais de vida: o homem. Agora estamos cientes deste problema, quando é quase tarde para impedi-lo." Assim incia o discurso do líder cubano Fidel Castro, realizado há 20 anos atrás, durante a Eco 92, em que um caminho é apontado para salvar o planeta.
O Programa Nacional de Educação Ambiental é coordenado pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental e tem como eixo orientador a marca institucional do atual governo: "Brasil, um país de todos". Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade – ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política. Apesar de ser um belo projeto, o plano ainda existe apenas no papel.
Em meio a uma reserva de mata atlântica em Linhares, norte do Espírito Santo, pesquisadores encontraram resquícios de espécies de árvores amazônicas de 7,8 mil anos. Com base em análises de solo e de pólen retirados dos sedimentos do fundo de uma lagoa, é possível saber quais dessas espécies já viviam na região há milhares de anos.
Cerca de 13% dos brasileiros têm preocupação com o meio ambiente. O dado, divulgado nesta quarta-feira (6), é mais do que o dobro que havia sido registrado há seis anos, por um levantamento realizado e divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Por ocasião do Dia Internacional do Meio Ambiente, nesta terça-feira (5), começa na mesma data uma mostra de cinema sobre o tema, chamada Inclusão e Sustentabilidade, que será exibida até o dia 9 de junho, às 23 horas, no SescTV.
O Banco Interamericano para o Desenvolvimento (BID) lançou nesta terça-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, um relatório que aponta que mesmo com o corte de emissões de carbono, a partir da redução do desmatamento, será compensado pelo aumento das emissões nos setores industrial e de transportes, na América Latina.