A defesa do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado a nove anos e quatro meses de prisão, na Ação Penal 470, entrou nesta quarta (30) com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado do parlamentar pede absolvição do crime de lavagem de dinheiro e que a cassação do deputado seja decidida pela Câmara. Cunha também foi condenado por corrupção e peculato.
Uma semana depois de votar pela admissibilidade dos embargos infringentes, o juiz Celso de Mello, do STF, denuncia a postura de meios de comunicação, especialmente de Veja, que ameaçou cruficificá-lo caso divergisse da revista; "nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz", disse ele.
Uma semana depois de votar pela admissibilidade dos embargos infringentes, o juiz Celso de Mello, do STF, denuncia a postura de meios de comunicação, especialmente de Veja, que ameaçou cruficificá-lo caso divergisse da revista; "nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz", disse ele.
É curioso o estágio atual da mídia frente a AP 470. Ainda há espaço para os carniceiros, os estimuladores da manada. Mas, em momentos cada vez mais frequentes percebe-se um cansaço, uma certa lassidão que sucede os grandes episódios orgiásticos, seja na guerras sangrentas ou na pornografia. São sentimentos similares, denotadores da falta de limites.
Por Luis Nassif*, em seu blog
No mesmo dia em que o ex-governador de São Paulo, Claudio Lembo (DEM) classifica o julgamento do chamado “mensalão” de medieva, a revista de esquerda Retrato do Brasil divulga vídeo com nome igual. Coincidência?
Por José Carlos Ruy
Cinco dias após desempatar o julgamento da AP 470 e aceitar os embargos, ministro do STF diz, a um jornal de Tatuí, sua cidade natal, que a prova da pressão está editoriais e artigos publicados; eles se esquecem de que a decisão representa “a reafirmação de princípios universais e eternos”, afirmou.
Cinco dias após desempatar o julgamento da AP 470 e aceitar os embargos, ministro do STF diz, a um jornal de Tatuí, sua cidade natal, que a prova da pressão está editoriais e artigos publicados; eles se esquecem de que a decisão representa “a reafirmação de princípios universais e eternos”, afirmou.
Vídeo produzido pelos jornalistas Raimundo Rodrigues Pereira e Lia Imanishi, editores da revista Retrato do Brasil, e apresentado pelo escritor Fernando Morais, desnuda o que está por trás do julgamento da Ação Penal 470, o chamado "mensalão".
O advogado e jurista de direita, Ives Gandra Martins, acaba de se juntar aos inúmeros jornalistas, comentaristas, militantes democráticos e de esquerda que denunciaram a Ação Penal nº 470 (o chamado “mensalão”) como um julgamento político e arbitrário.
Por José Carlos Ruy
O “domínio do fato” é um monstro. Daqueles que as crianças inventam quando estão acordadas, e que depois voltam para atormentar os sonhos quando as almas infantis mergulham na escuridão da noite.
Por Rodrigo Vianna, Blog Escrevinhador
Assim como seus colunistas, a revista se juntou ao cortejo fúnebre de parte da imprensa brasileira, após a decisão do ministro Celso de Mello que garantiu a alguns réus uma primeira oportunidade de apelação na Ação Penal 470; a editora Abril e seu panfleto de direita estão de luto pela derrota que sofreram, e a revista diz que a Justiça morreu e se curvou aos poderosos!
Organizado por Gustavo Mascarenhas Lacerda Pedrina (foto maior), o livro AP 470: análise da intervenção da mídia no julgamento do mensalão a partir de entrevistas com a defesa demonstra como alguns meios de comunicação tentaram emparedar, intimidar e até chantegear juízes do Supremo Tribunal Federal; a prova cabal da tese veio no fim de semana, com a ameaça de Veja ao decano Celso de Mello, na linha "ou vota conosco, ou será crucificado"; confira alguns trechos e o prefácio de Dalmo Dallari.