O Conselho do Parlamento do Mercosul expressou nesta segunda-feira (9) seu “repúdio” à espionagem dos EUA das conversas da presidente Dilma Rousseff, chamando-a de uma “clara ofensa à soberania do Brasil”. Em reunião na qual faltaram os delegados da Venezuela, membro do Mercosul junto com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, os componentes do Conselho manifestaram o “veemente repúdio” às atividades de espionagem dos Estados Unidos na região.
O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Eladio Loizaga, reiterou nesta terça-feira (3), a vontade do país de que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Mercosul façam uma revisão das decisões tomadas no período em que o Estado permaneceu suspenso dos blocos.
Os ministros do Interior (no Brasil, equivalente à Casa Civil) e da Justiça do Mercado Comum do Sul (Mercosul), além de países associados ao bloco, se preparam para uma reunião, em 8 de novembro, na Ilha Margarita. No momento em que a comunidade internacional discute a espionagem, os membros devem pautar a segurança na i nternet e os crimes cibernéticos.
“Presidente, de que forma o senhor pretende resolver a questão de Curuguaty e a reforma agrária?” (foi algo assim que perguntei). “Não tenho nada a falar sobre isso” (gente, ele me respondeu!). E um segurança me agride, eu tenho pouco mais de um metro e meio e não peso 50 quilos. Um segurança é meio grande, certo?
Por Mariana Serafini*, Blog Chipa e Café
Em um esforço de especialistas de países do Mercosul, foi publicado na internet um roteiro para acessar arquivos sobre ações repressivas coordenadas de países do Cone Sul, mais conhecidas como Plano Condor ou Operação Condor.
Uma Assunção apática recebeu o novo presidente eleito, Horário Cartes. Pouca gente nas ruas, quase não se vê bandeiras do Partido Colorado. O dia amanheceu gelado, mas o sol brindou a posse do novo presidente. Horácio Cartes assumiu seu primeiro cargo político com um discurso conciliador e integracionista. Reiterou o que havia dito no dia em que foi eleito, e afirmou “governar para todos os paraguaios”.
Por Mariana Serafini, de Assunção, especial para o Vermelho
O Canadá poderá fazer um acordo de cooperação com o Mercosul. Segundo o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, o assunto foi discutido nesta quinta-feira (08) com o ministro canadense de Negócios Estrangeiros, John Baird, durante a 2ª Reunião do Diálogo de Parceria Estratégia Brasil-Canadá, no Hotel Fasano, em Ipanema, no Rio de Janeiro.
O presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, afirmou, nesta terça-feira (6) que o Mercosul deve apoiar o processo de paz na Colômbia. O bloco "não pode ficar neutro" diante desta "causa comum". O presidente, no entanto, não apresentou nenhuma proposta concreta ao bloco, e ressaltou que o processo de paz no país é a “coisa mais importante que está ocorrendo na América Latina hoje”. As declarações foram dadas à agência AFP.
Os chanceleres do Mercosul transmitiram nesta segunda-feira (5) em um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a rejeição do bloco regional à espionagem dos Estados Unidos a vários países da região.
O Mercado Comum do Sul (Mercosul) optou pela revogação da suspensão do Paraguai a partir do dia 15 de agosto, quando Horacio Cartes assume a presidência do país. Ele, por sua vez, rejeitou o retorno ao bloco, gerando um mal-estar e uma situação de embaraço diplomático entre os países membros (Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela).
Por Théa Rodrigues, da redação do Vermelho
Política externa e política de defesa (ou de segurança nacional) são dois elementos básicos de um projeto de nação, de civilização, de país, de Estado. A Estratégia Nacional de Defesa (dez.,2008) produto do governo Lula, diz que “a base da defesa nacional é a identificação da nação com as Forças Armadas e das Forças Armadas com a Nação”.
Por Roberto Amaral*, em seu blog
O embate político, econômico e ideológico na América do Sul se trava entre os EUA, a maior potência do mundo; a crescente presença chinesa, ao suprimento de alimentos e de suas exportações de manufaturas; e as políticas dos países do Mercosul, que ainda entretém aspirações de desenvolvimento soberano, pretendem atingir níveis de desenvolvimento social elevado e que sabem que, para alcançar estes objetivos, a ação do Estado, é indispensável.
Por Samuel Pinheiro Guimarães*, na Carta Maior