Um grupo de estudantes da Escola de Magistério de Ayotzinapa, no estado mexicano de Guerrero, exigiu, nesse domingo (23), a renúncia do presidente Enrique Peña Nieto, dando-lhe seis dias de prazo, sob pena de intensificarem as ações de mobilização.
Ocorreu na noite desta sexta-feira (21), na sede da Embaixada do México em Brasília uma vigília em solidariedade aos familiares, amigos e compatriotas dos 43 normalistas desaparecidos no México desde o último dia 26 de setembro.
México lindo e querido, reza com toda razão a famosa canção, mas Ayotzinapa é um ponto da geografia da nação asteca que se converteu no reverso da moeda, o lado obscuro e sangrento que hoje estremece o país.
Por Orlando Oramas León*, na Prensa Latina
O vocalista da banda porto-riquenha Calle 13, René Perez (conhecido como “Residente”), manifestou seu apoio à luta mundial para que se faça justiça sobre o caso dos 43 estudantes desaparecidos no México. Durante a apresentação do trio de rap alternativo no Grammy Latino, nesta quinta-feira (20), ele usou uma camiseta com a mensagem: “Ayotzinapa faltam 43”.
A polícia mexicana entrou em confronto com um grupo de manifestantes próximo ao Palácio Nacional da Cidade do México, durante uma marcha de protesto contra o desaparecimento de 43 estudantes no país. O caso se tornou uma bandeira de luta para os mexicanos, fartos da violência e da impunidade.
O México foi o primeiro país da América Latina a assinar um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos (o Nafta, do qual também participa o Canadá). Foi em 1994, no mesmo ano em que explodiam a primeira crise neoliberal no continente na sua própria economia e a rebelião de Chiapas.
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual
O México está em chamas. A raiva teve início com o desaparecimento, e provável massacre, de 43 estudantes desarmados da Escola de Magistério de Ayotzinapa, uma faculdade de educação conhecida pela tendência política radical de esquerda, localizada no Estado de Guerrero, sul do país.
Por Barbara Calderón-Douglass, na Revista Vice*
Após uma semana no exterior, o presidente do México, Enrique Peña Nieto voltou para casa no início de novembro para enfrentar a pior crise política de seu governo. Protestos violentos surgiram depois que uma guarnição local de polícia sumiu com 43 alunos de Ayotzinapa, uma faculdade de ensino rural no estado de Guerrero. Como as investigações continuam, a crise evidenciou a violência e corrupção que dominam grandes partes do país.
Por Laura Carlsen, no Outras Palavras*
Pais dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos desde setembro passado iniciaram nesta quinta-feira (13) viagem pelo país com o objetivo de sensibilizar a população para o caso e aumentar a pressão sobre o governo mexicano.
Cerca de 500 manifestantes incendiaram nesta quarta-feira (12) o Congresso de Guerrero, em Chilpancingo, capital do estado, no México, em mais um dia de protesto pelo desaparecimento dos 43 estudantes mexicanos desde 26 de setembro.
O México viveu um dos mais horrendos episódios de sua história no dia 26 de setembro. Falo do massacre de Iguala, onde desapareceram 43 estudantes de pedagogia da Escola Normal Rural Raul Isidro Burgos. A população local revoltou-se contra o corrompido Estado mexicano.
Por Rennan Martins*, no Desenvolvimentistas
Mesmo num país acostumado à barbárie impune e à corrupção endêmica como o México, o assassinato dos 43 estudantes normalistas chocou o país.
Por Eric Nepomuceno*, na Carta Maior