Nos últimos anos, o México virou o queridinho da mídia colonizada. Servil aos EUA e comandado por forças direitistas, ele seria o contraponto aos governos mais à esquerda da América Latina e aos projetos de integração soberana da região. Toda esta paixão, porém, deve sofrer fortes abalos.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Mais de 100 personalidades mexicanas expressaram seu apoio à luta contra a petrolífera estadunidense Chevron pelos prejuízos ocasionados aos mais de 30 mil moradores da Amazônia equatoriana.
No dia 23 de dezembro de 2013, o presidente uruguaio José Mujica aprovou um projeto de lei para criar um mercado regulamentado e legal da maconha. Com a medida, ele tornou-se o primeiro chefe de Estado a legalizar a produção e a venda – em uma rede de farmácias – de uma droga proibida em toda parte.
Por Johann Hari*, no Le Monde Diplomatique
Poetas e músicos do México, Cuba e Chile participarão a partir desta quarta-feira (26) do festival "Enclave. Poéticas sonoras 2014", que será realizado na capital mexicana. O encontro, que segue até sexta-feira (28), terá como palco a Feira do Livro do Palácio de Minería e o museu Ex Teresa Arte Actual.
A pouco mais de dois anos de ter estreado presidente novo – Enrique Peña Nieto, do tradicionalíssimo PRI (Partido Revolucionário Institucional), assumiu no dia 1º de dezembro de 2012 – o México vaga à procura de uma saída. Muita coisa mudou no país nesses dois anos, e nem todas para melhor. Na verdade, para melhor o que mudou foi quase nada.
Por Eric Nepomuceno*, na Carta Maior
Durante o governo de Felipe Calderón (2006-2012), no México, mais de 26 mil pessoas desapareceram, quantidade considerada excepcional e grave pela Anistia Internacional (AI), fato agravado porque em nenhum dos casos foi feita justiça, salientou o secretário geral da AI, Salil Shetty.
“No longo prazo, o que nos dará a regulamentação das autodefesas? Acredita que tenho aptidão ou vocação profissional para ser policial?”, questionou Juan Carlos Trujillo, um ativista pela paz do estado mexicano de Michoacán.
Por Daniela Pastrana, do IPS/Envolverde
Azul y no tan rosa (Azul e não tão rosa) foi reconhecido pela Academia do Cinema Espanhol como a melhor obra cinematográfica ibero-americana. A obra prima do diretor e ator Miguel Ferrari recebeu o Prêmio Goya, o Oscar do cinema espanhol, por melhor filme ibero-americano, superando A jaula de ouro, O médico alemão e Glória, produções do México, Argentina e Chile.
Em um vídeo que está circulando pela web, ativistas, intelectuais e mexicanos comuns pedem a libertação de Yakiri Rubí Rubio Aupart, uma jovem de 20 anos da Cidade do México, presa desde dezembro acusada pelo assassinato de seu estuprador. No vídeo, todos os participantes, durante três minutos e meio, declaram o lema da campanha: “eu teria feito o mesmo.”
Por Federico Mastrogiovanni*, na Opera Mundi
O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto promulgou, na sexta-feira (31), a reforma político-eleitoral validada na semana passada pelo Congresso. As leis secundárias em matéria político-eleitoral são discutidas e votadas no período ordinário de sessões do Congresso deste sábado (1º/2).
Na tarde desta quarta-feira (29), o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, recebeu alguns dos presidentes que participaram da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), em Havana (Cuba). Em um encontro fraternal, os chefes de Estado conversaram sobre os diversos temas tratados na reunião multilateral.
Ignorando os pedidos do governo do México, Edgar Tamayo, de 46 anos, foi executado na noite da última quarta-feira (22) com uma injeção letal na prisão de Huntsville, no estado norte-americano Texas. Para o Ministério das Relações Exteriores do México, tal decisão representa um descumprimento da decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ), ditada em 2004, sobre o chamado "Caso Avena".