Em seminário na USP, professora de Coimbra diz que crise brasileira é semelhante à que ocorreu em Portugal. Para professor da ECA, “não regulamentação” dos meios teve papel importante no processo. A mídia tem o papel de domesticar população em nova fase do neoliberalismo mundial.
O editor da revista The Economist para a América Latina, o britânico Michael Reid, afirmou em entrevista à BBC Brasil em Londres, publicada nesta quinta-feira (28), que a falta de isenção da maior parte da mídia no Brasil, em relação à grave situação política vivida no país, aumentou a procura dos brasileiros pela cobertura da imprensa internacional.
As redes sociais divulgaram, com perplexidade, o programa do Ratinho, que foi ao ar no último dia 15. Velho de guerra do estilo televisivo moribundo dos anos 90, com exames de DNA, deficientes físicos estereotipados como aberrações e muitos barracos, o apresentador, enfim, conseguiu destaque, chutando a nuca da sua assistente de palco, Milene Pavorô.
Por Laís Gouveia
Como um tiro na cabeça e um mal estar sem medidas, de um jornalismo sarcástico e violador de direitos – a revista Veja esta semana dedicou algumas páginas para uma abordagem a respeito do estilo de vida caseiro e discreto da esposa do vice-presidente do Brasil, Michel Temer, intitulado “Bela, recatada e do lar” – Marcela Temer é o protótipo a ser seguido e admirado, afinal, qual o problema em conter tantos adjetivos do século passado?
* Por Angelina Anjos
Em suas mansões ou restaurantes luxuosos, a elite empresarial brasileira deve estar em êxtase com a aprovação do impeachment de Dilma. Afinal, ela é a grande vitoriosa deste vergonhoso golpe na democracia. Os deputados são apenas os seus serviçais e os “midiotas” da chamada classe média são somente a sua massa de manobra.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Para desmascarar a enenxurradas de factoides e mentiras da grande mídia, o governo da presidenta Dilma Rousseff criou uma coluna no Blog do Planalto chamada de "Govinforma". Nesta quarta-feira (13), o blog rebateu matéria publicada pelo jornal O Globo, da família Marinho, afirmando que o jornal, num "exemplo típico da marotagem antigovernista", disse que o governo já aceitava a derrota na votação do impeachment.
Na sexta-feira (8), o deputado Paulinho da Força, integrante da tropa de choque do correntista suíço Eduardo Cunha e famoso por seu pragmatismo mercenário, promoveu um "ato dos sindicalistas pelo impeachment de Dilma". O evento foi um fiasco, não repercutindo sequer na mídia golpista.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
"Setores da burguesia clamam pelo afastamento de Dilma, para impor uma agenda mais neoliberal", com essa afirmação, o coordenador nacional do Movimento Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, inicia entrevista concedida ao Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ). Há décadas na luta pelo direito à terra, o dirigente faz uma análise sobre o momento de crise político-econômica que o Brasil vive.
O Blog do Planalto elevou o tom contra os factoides publicados pela grande midia nos últimos meses. Em um texto publicado neste domingo (10), o blog rebateu o que chamou de “tese” de revistas semanais sobre uma suposta “compra de voto” para combater o impeachment e criticou a falta de isenção da mídia. "Era para ser jornalismo, mas não passa de torcida organizada".
Editorial da Veja, sinaliza que a oposição não tem os votos necessários para consumar o golpe contra a democracia que vem sendo conduzido pela aliança entre os "moralistas" do PSDB e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A luta política no Brasil atingiu dimensões históricas. Não há mais margem para dúvidas de que a batalha contra a tendência de fascistização da sociedade será dura e longa. As ações da direita configuram um jogo que para ser jogado serão necessárias argúcia, organização e clareza de objetivos.
Por Osvaldo Bertolino*
Uma vez, numa conversa com Zé Dirceu já nem sei lá exatamente a propósito de que, ele disse o seguinte: “Os políticos têm pavor de 30 segundos no Jornal Nacional.”
Paulo Nogueira*