Na semana passada, o Ministério das Comunicações sinalizou que finalmente concluiu a sua proposta de “consulta pública” sobre o novo marco regulatório das comunicações. Ela já teria sido encaminhada à Casa Civil e dependeria, agora, do aval da presidenta Dilma Rousseff. Caso venha a público, a proposta vai gerar intensos debates na sociedade sobre este tema estratégico.
Por Altamiro Borges, em seu blog
A questão dos direitos autorais ou da propriedade intelectual na era da comunicação massiva divide opiniões: por um lado, autores e patrocinadores queixam-se do descontrole sobre seus trabalhos devido ao descumprimento das leis de proteção autoral; por outro, alguns usuários temem que as conquistas de universalização da informação sofram retrocesso.
Por Bruno Peron Loureiro, em seu blog
A proposta de um novo marco regulatório para emissoras de rádio e TV, engavetado no ministério das Comunicações desde o início do governo Dilma, vai entrar em consulta pública nos próximos dias, informou nesta terça-feira (14) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. E já promete pelo menos duas grandes polêmicas. criar ou não mecanismos de controle público do conteúdo das emissoras. E limitar ou não a presença de capital estrangeiro em portais de internet de conteúdo jornalístico.
O Samba da Manipulação é uma produção anônima de internautas que parodiaram o Samba da Globalização, a música infeliz de Arlindo Cruz para a Rede Globo de Televisão. O refrão do Samba na Manipulação canta: "não é mole não, meu irmão/ não é mole não/ o povo escolheu a Globo/ isso é alienação". O clip do samba também lembra alguns dos muitos episódios em que jornalistas da emissora foram impedidos de permanecer em manifestações.
Um novo projeto contra a pirataria na internet, apresentado em janeiro deste ano no Cogresso dos Estados Unidos, não é visto como solução final, mas pode conserta as principais falhas e lacunas do antecessor, o Sopa (Stop Online Piracy Act ), engavetado após ser duramente criticado por implicar no controle de tudo o que possa circular no espaço virtual.
O Brasil que se vê na TV está restrito ao Rio e a São Paulo, salvo raras exceções. Exibem-se nas novelas e nos telejornais, lindas paisagens e graves problemas urbanos dessas metrópoles para todo o país.
Por Laurindo Lalo Leal Filho*, em Revista do Brasil
Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os senadores se reuniram durante a semana passada para discutir a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional conhecida como PEC do Diploma. Aa proposta visa a volta da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. Foi decidido que a melhor data para aprovação da PEC, no Senado, será dia 29 desse mês, informa o site da Fenaj.
“Por que os jornalistas não deveriam responder por suas palavras, dado que eles exercem um poder sobre o mundo social e sobre o próprio mundo do poder?” Assim o atual diretor do Le Monde Diplomatique francês, Sege Halimi, abre o seu livro “Os novos cães de guarda”.
Por Emir Sader, em seu blog
Nesta segunda-feira (13), o Brasil e o mundo comemoram pela primeira vez o Dia Nacional do Rádio. A data foi aprovada e instituída pela Organização das Nações Unidas em 03 de novembro do ano passado. O veículo, que já deu voz à indignação de comunidades inteiras em episódios históricos, é o ancestral mais longínquo das redes sociais na sua capacidade de mobilização e estímulo a mudanças.
Cinco jornalistas do tabloide The Sun foram presos sábado, acusados de envolvimento num esquema de pagamento de subornos à polícia e a autoridades políticas em troca de informações privilegiadas.
Foram praticamente unânimes os aplausos na imprensa para a corregedora Eliana Calmon pela vitória que conquistou esta semana no STF em sua batalha contra o corporativismo e a impunidade dos magistrados. Tanto nos comentários dos leitores deste Balaio como em outros sítios, os brasileiros comemoram a coragem desta mulher que resolveu abrir a caixa preta da Justiça.
Por Ricardo Kotscho
Um tribunal equatoriano condenou os jornalistas Juan Carlos Calderón e Christian Zurita a pagar 2 milhões de dólares ao presidente do país, Rafael Correa, por um livro sobre os supostos contratos de seu irmão com o Estado.