A decisão do presidente do Senado, José Sarney, de retirar as fotos do impeachment de Fernando Collor do “túnel do tempo”, o corredor no Congresso Nacional que resume a história do Brasil em textos e imagens, está gerando uma baita gritaria da mídia. A crítica até é justa.
Por Altamiro Borges
Desde a montagem do debate com Fernando Collor de Melo até a bolinha de papel do José Serra, quando pagou alto cachê pelo descrédito moral e profissional do até então mais afamado perito do Brasil, as organizações Globo sempre investiram na derrocada de Luíz Inácio Lula da Silva. Mas, apesar das omissões, especulações e ilações que seu diretor, Ali Kamel, os fatos se sucederam e a TV Globo não teve como não noticiá-los.
Por Raul Longo, no blog Redecastorphoto
O cadastro dos donos de rádios e TV no país – onde estão os nomes de 56 deputados e senadores que são sócios ou têm parentes no controle de emissoras – foi divulgado pelo Ministério das Comunicações em seu site a partir desta segunda-feira (30). A lista atende antiga reivindicação de entidades que tentam fiscalizar o setor e acusam políticos de fazerem uso das emissoras para alavancar candidaturas e prejudicar adversários.
Os jornais de sexta-feira (27/5) dão grande repercussão às recentes manifestações da presidente Dilma Rousseff, que saiu em defesa do seu ministro da Casa Civil e veio a público anunciar que não aprova o material didático contra a homofobia que deveria ser distribuído em escolas públicas.
Por Luciano Martins, no Observatório da Imprensa
Durante uma reunião no Clube dos 13, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, atacou a Rede Globo de Televisão ao dizer ser “amigo da Globo, apesar de eles serem gângsters”. A afirmação foi flagrada por câmeras, e o vídeo publicado na internet.
Na noite daquela segunda-feira, coberto por um Belo Horizonte, Mauro Santayana saiu do Hotel que estava hospedado, ao lado da sua inseparável esposa Vânia, para ali bem perto dar uma palestra no Sindicato dos Jornalistas da sua Minas Gerais. O tema, A responsabilidade ética do jornalismo.
Como comentou uma leitora, Natália, no post anterior:
Cara, acho tão engraçada essa mania das pessoas de falarem com orgulho que são “politicamente incorretas” quando dizem absurdos… o sujeito vem, fala um monte de merda e diz que faz isso porque é inteligente (é um livre pensador, não segue o pensamento burro e dirigido das massas, etc) e porque não liga de ser “politicamente incorreto” porque afinal esse é o certo, a sociedade de hoje que está deturpada.
Por Marcelo Rubens Paiva, em seu blog
Todo o terrorismo midiático sobre o retorno iminente da inflação tem objetivos marotos. Visa defender os interesses do capital, em especial da oligarquia financeira. Para manter seus altos rendimentos, os neoliberais pregam, na maior caradura, a retirada de direitos dos trabalhadores. A mídia rentista cumpre o papel de bater o bumbo!
Por Altamiro Borges
A luta pela democratização da mídia terá espaço também na Assembleia Legislativa da Bahia.O deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB) deu entrada em um Projeto de Resolução para a criação da Frente Parlamentar pela Democratização dos Meios de Comunicação. Se aprovada, a frente vai aglutinar todos os parlamentares defensores do livre direito à informação em torno de ações e projetos sobre a questão.
Comunicadores, dirigentes, parlamentares, militantes e amigos do PCdoB se reuniram no sábado (20) no Encontro Estadual de Comunicação. O evento aconteceu na Assembleia Legislativa e contou com a presença do secretario Nacional de Comunicação e editor do Vermelho, José Reinaldo de Carvalho, que apresentou os pontos de conjuntura e a comunicação partidária.
Aos sábados, tradicionalmente, o número de aparelhos ligados cai abruptamente. Nos últimos anos, com a estabilidade econômica, caiu ainda mais. De segunda a quinta, às 21 horas, o total de TVs ligadas está em 68%. No sábado, isso cai para 52%, contou Octavio Florisbal, diretor-geral da Globo, em entrevista ao UOL.
Por Mauricio Stycer, em seu blog
O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda do primeiro governo Lula, teria negociado com as Organizações Globo, em 2006, a divulgação do “dossiê Francenildo”, que violava dados bancários do caseiro Francenildo Costa. É o que afirma, de Londres, o jornalista Paulo Nogueira, que era diretor editorial das Organizações Globo, respondendo por revistas como Época, Época Negócios, Marie Claire e Quem.