Primeiro vídeo: ao encerrar o Jornal da Band da noite de 31 de dezembro de 2009, dois garis de São Paulo aparecem desejando feliz ano novo ao povo brasileiro. Na sequência, sem perceber o vazamento de áudio, o fascistóide Boris Casoy, âncora da TV Bandeirantes, faz um comentário asqueroso: “Que merda… Dois lixeiros desejando felicidades… do alto de suas vassouras… Dois lixeiros… O mais baixo da escala do trabalho”.
Em uma linha que supervaloriza o papel da internet e relativiza o poderio dos grandes meios de comunicação de massa tupiniquins, o professor da USP Paulo Nassar faz, entretanto, uma observação interessante: "O 'filho do Brasil' transforma-se em 'filho do mundo'.(…) O fato parece ter incomodado os jornais mais relevantes por aqui".
Após destilar profundo preconceito de classe em um lamentável comentário acerca da profissão de gari durante reportagem sobre as festas de fim-de-ano no Jornal da Band, o apresentador Boris Casoy foi obrigado a reconhecer que seu comentário foi "uma vergonha", como classificam internautas em comentários postados em diversos sites, e pedir desculpas ao vivo à categoria e à sociedade.
Em bate-boca antológico, a apresentadora Manuela Moura Guedes, tão golpista e mal-intencionada como certas senhoras âncoras de telejornais brasileiros, levou um sonoro pito durante o mais assistido telejornal lusitano. A apresentadora, por conta do episódio, não apresenta mais o telejornal.
Durante a última edição do Jornal da Band de 2009, realizado pela emissora de televisão paulistana Bandeirantes, o apresentador Boris Casoy tropeça em um problema técnico e expõe em um comentário atroz o preconceito que tem contra trabalhadores que supostamente não são qualificados como ele acha que é.
A "crise militar" anunciada pelos jornalões deveria ser utilizada, de forma didática, como um exemplo do uso da desinformação com objetivos políticos.
por Luiz Carlos Azenha
Flagrado num dos vídeos da Polícia Federal embolsando grana ilícita, o governador José Roberto Arruda alegou que usaria na compra de panetones para as festas do final do ano. Em outro vídeo, o proprietário do jornal Tribuna de Brasília, Alcyr Collaço, enfia mãos de dinheiro nas cuecas. As cenas são chocantes. E como se comporta o principal jornal do Distrito Federal, o centenário Correio Braziliense? É como se nada de podre ocorresse no reino (ou inferno) dos demos.
Por Miro Borges
Dos 779 presos – suspeitos de terrorismo, simpatizantes do al-Qaeda ou considerados inimigos do exército americano – no centro de detenção americano na Baía de Guantánamo, em Cuba, um era jornalista. O sudanês Sami al-Haj trabalhava como cinegrafista para a al-Jazira quando foi preso por forças paquistanesas na fronteira com o Afeganistão, em 2001. Agora, mais de um ano após ter sido solto, Haj está de volta ao trabalho na rede de TV árabe.
No primeiro dia útil de 2010, a TV Vermelho, apresenta o vídeo futurista Prometeus. Previsões vão do desaparecimento de jornais, televisão e revistas em 2015, até o lançamento pela Google do Prometeus que se torna o monopólio da vida virtual, maior negócio do mundo em 2055, garante o vídeo.
A família que controla o grupo midiático argentino Clarín teve relações tão profundas com a ditadura argentina que desta relação surgiram dois filhos, Marcela e Felipe. A justiça exige que se façam exames de DNA para saber se não se trata de mais um caso de bebês raptados pela ditadura e entregues a famílias que apoiavam o regime militar.
Por Diego Martínez
A rede Teleamazonas, do Equador, voltou ao ar depois de cumprir suspensão de 72 horas por divulgar notícia falsa. O canal, que faz oposição cerrada ao governo de Rafael Correa, noticiou que a pesca seria suspensa por seis meses na ilha de Puná, onde a empresa venezuelana PDVSA perfura um poço em busca de gás. O governo classificou a notícia de "mentirosa".
Quando Lula não apenas discordou da mandatária alemã Ângela Merkel e também disse que as potências atômicas não têm moral para exigir que o Irã não tenha direito ao seu programa nuclear, percebemos novamente como opera a linha editorial subproduto do princípio ideológico do “Eixo do Mal”. Há uma ausência sistemática de sintonia entre o eco internacional positivo das falas presidenciais e o tratamento editorial negativo que a mídia nacional lhe atribui, quase por unanimidade.
Por Beto Almeida*