O ex-ministro das Relações Exteriores, ex-ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim, esteve em São Paulo para o lançamento do seu livro “Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva”. Na ocasião, ele conversou com o jornalista Luis Nassif. Além de discutir aspectos da obra falou sobre o desenvolvimento da diplomacia brasileira ele tratou também do tema mídia.
Trabalhei no Jornal da Tarde, do grupo Estado, em plena crise do grupo. Dei minha contribuição. Criei a seção Seu Dinheiro e o Jornal do Carro. Quando o JT foi morto – depois de uma série incrível de erros estratégicos – o único veículo que restou foi o Jornal do Carro. De um Mesquita ouvi certa vez que o faturamento do Jornal do Carro deu sobrevida ao JT.
Por Luis Nassif
O marco regulatório da comunicação em vigência no Brasil é da época do governo João Goulart. Época em que não havia internet, TV digital entre outras novas formas de comunicação. Essa defasagem do tempo exige um novo marco regulatório, mas apesar dessa necessidade, o governo ainda não tem uma proposta de regulamentação da mídia.
A notícia publicada pela Agência Reuters nesta terça-feira (24), com o título “FHC diz que Lula tem mais responsabilidade política em caso Petrobras do que Dilma” provocou um tuitaço com a hashtag #PodemosTirarSeAcharMelhor. Essa foi a frase que aparece entre parênteses na matéria publicada como recomendação para retirada da informação de que o esquema de pagamento de propina na Petrobras começou no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Sem qualquer base na realidade, como de costume, a Revista Veja insinuou que a embaixadora Nilda Garre, representante permanente da República Argentina diante da Organização dos Estados Americanos teria se relacionado com o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez e conspirado um programa nuclear argentino. A diplomata, em carta, solicita o Direito de Resposta para desmentir a infundada publicação. Segue abaixo:
Não consigo entender o espanto dos companheiros de esquerda com o poder de fogo da Rede Globo neste último domingo (15). A emissora em breve completará 50 anos. São 50 anos a serviço do imperialismo e da opressão às minorias, e não conquistou seu lugar como a principal emissora do país sendo ingênua.
Por Dandara Lima*, no portal da UJS
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realiza nesta terça-feira (17), uma oficina de transmissão online via smartphone ministrada pelos integrantes do Mídia Ninja e em seguida um debate sobre a mídia na América Latina com Rodrigo Vianna, Everaldo Andrade e Mateus Fiorentini. A oficina começa às 18 horas e o debate às 19 horas.
Isto já está explicado no site Conversa Afiada (www.conversaafiada.com.br/pig), do jornalista Paulo Henrique Amorim e equipe. Quem quiser aprofundar-se, procure a Lei 4.117 de 27 de agosto de 1962, que instituiu o Código Brasileiro de Telecomunicações. A legislação está passando por exegese hoje, até por não juristas, que a grande mídia está violando, a olhos vistos, três limites legais do exercício de liberdade da radiodifusão e pode ser cassada por qualquer abuso igual.
As manipulações realizadas pelo jornalismo da Rede Globo não passaram em branco durante as manifestações, desta sexta-feira (13), por todo o Brasil, em apoio a presidenta Dilma Rousseff.
E se pudéssemos pedir o impeachment da Globo? Como seria? Como reagiria a endinheirada família Marinho? Como seus advogados os defenderiam da acusação de terem recebido dinheiro norte-americano para que pudesse ser fundada? Como os Marinho explicariam a relação entre a Globo e a Time-Life? Propina? Roberto Marinho não sabia de nada?
Por Nilson Vellazquez, especial para o Portal Vermelho
De afiliadas da TV Globo a rádios locais, pelo menos 10 políticos que passaram a ser investigados na Operação Lava Jato controlam empresas de radiodifusão. Não é simples saber se um político é ou não proprietário de emissoras de rádio e televisão, pois no exercício do cargo de deputado e senador, pela Constituição, ele não pode controlar qualquer tipo de concessão pública. Por conta disso, muitos usam laranjas e familiares para driblar a legislação.
Por Augusto Diniz*
Conceitualmente, a mídia possui quatro objetivos: informar, educar, entreter e prestar serviços, sempre de olho no interesse da maioria dos cidadãos. Isso é ensinado em qualquer curso de Jornalismo/Comunicação e é também a percepção que vigora na sociedade, entre o chamado senso comum. No entanto, a realidade, cada vez mais, se mostra o oposto disso.
Por Ângela Carrato*